Telhados solares avançam em residências e empresas

Telhados solares avançam em residências e empresas

Diante do preço da energia nas alturas e risco de apagão, cresce o interesse pela instalação de telhados solares, tanto em residências quanto em empresas e até em prédios.

A geração de energia solar pode atender quase toda a necessidade de uma residência, reduz a conta de luz e a demanda de carga na rede elétrica, explica o presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), Mauro Passos.

Segundo ele, uma das prioridades do programa da instituição América do Sol é a disseminação de telhados solares na América Latina. Passos observa que uma tendência dos Estados Unidos que está chegando ao Brasil é as empresas financiarem a instalação de coberturas solares para as residências de seus empregados.

Os telhados solares também consistem numa opção de geração para o agronegócio de Santa Catarina que enfrenta falta de qualidade de energia.

– O setor empresarial tem um papel decisivo nesse cenário. A exemplo do que já é feito em outros países, grandes empresas e cooperativas podem desenvolver programas de apoio e financiamento para seus funcionários ou cooperados adquirirem um sistema de geração fotovoltaica próprio – diz Passos.

Atualmente, para instalar um sistema de energia solar numa residência é necessário investimento a partir de R$ 10 mil a R$ 15 mil. Há maior escala na produção e expansão da oferta, o que facilita o investimento. Os equipamentos têm vida útil de 20 a 25 anos e o excedente de produção pode ser vendido para o sistema de distribuição da Celesc.

A instalação de miniusinas em casa também é tendência para, no futuro, abastecer os carros elétricos. Assim, é viabilizada uma rede de soluções que reduzem as emissões de poluentes nas cidades.

Vale lembrar que, segundo especialistas, as emissões de CO2 de 30 mil carros são equivalentes às de uma usina térmica a carvão que gera 300 MW.

Uma das funções do Instituto Ideal é coordenar projetos para instalações de unidades solares, tanto em estádios, quanto em residências ou empresas.

Nos EUA, essa colaboração é feita pela ONG WWF. Outras informações pelo contato@americadosol.org.

Inovação ao setor náutico

Florianópolis vai sediar de 4 a 7 de junho, no Centrosul, a Fimar, Feira Internacional de Tecnologia, Inovação e Design do Mar Itália-Brasil. Ontem, o secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello (D), acompanhado do presidente do Grupo de Trabalho de Turismo Nàutico da pasta, Mané Ferrari (D), de videoconferência com o diretor da Agência para Internacionalização das Empresas Italianas, Federico Balmas. Tratou do apoio do governo de SC ao evento.

Mais energia de SC

Chuvas quase diárias e demanda de regiões do país que enfrentam seca fazem com que as usinas da Tractebel em Santa Catarina gerem mais energia. Pesquisa feita pela companhia entre os dias 1º e 26 deste mês mostra que a geração atingiu 1.925 GWh contra 1.731 GWh nos mesmos dias de janeiro de 2014, uma alta de 11,21%.

Na potência média entregue ao sistema houve um acréscimo de 32,58%, passando de 2.326 MW médios ano passado para 3.084 MW médios em janeiro deste ano.

Na tabela abaixo, é possível identificar a geração de cada usina da Tractebel em SC. Apesar da geração hídrica, a térmica Jorge Lacerda C opera desde o início do ano passado.

SETOR ELÉTRICO

O cenário para o setor elétrico brasileiro será abordado na reunião da diretoria da Federação das Indústrias do Estado, a Fiesc, amanhã, em Florianópolis. O palestrante convidado é o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales.

Desde o corte de oferta que gerou apagão recente no país cresceu a preocupação sobre segurança energética. Engenheiro pela PUC do Rio, Sales atua há mais de 20 anos no setor e preside o instituto desde 2003. Ele tem apontado falhas que resultaram na situação atual.

Protagonista de informações sobre o mundo dos negócios para estudantes, a Junior Achievement de SC divulgou metas a serem trabalhadas este ano. A instituição prevê ampliar de 54 mil jovens atendidos para 60 mil no Estado. O diretor Evandro Badin diz que o plano é atuar em 300 escolas de 55 municípios.

com o femusc A realização do Festival de Música de Santa Catarina (Femusc) por Jaraguá do Sul visa diversificar a economia local, forte na indústria. Com o êxito alcançado até agora, a expectativa é de avançar na projeção da cidade e região e conseguir mais patrocínios, diz o presidente do Femusc, Antônio Cesar da Silva.

Juro zero

Operadora do Programa Juro Zero, a Credioeste, de Chapecó, liberou a cifra de R$ 3,8 milhões desde novembro de 2011, quando o programa foi implantado, até o fim de 2014. Ao todo, 1.304 operações atenderam os microempreendedores individuais que atuam na região da Associação de Municípios do Oeste.

(DC, 29/01/2015)