22 jan Plamus está em fase final de elaboração
Dados preliminares apontam as causas da imobilidade urbana na Grande Florianópolis. E só há uma solução possível: a gestão do transporte coletivo em toda a região metropolitana dispersa, baixa densidade demográfica em algumas áreas, concentração de empregos no centro da Capital e baixo nível de soluções complementares dos municípios da região.
Essas são algumas conclusões preliminares do Plamus Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis, divulgadas esta semana, em reunião na Secretaria de Estado do Planejamento.
Os dados apresentados pelo Plamus são assustadores: “48% dos moradores da Grande Florianópolis usam carro ou moto para se deslocarem diariamente, 24% optam pelo transporte coletivo e 25% preferem os meios não-motorizados, como bicicletas.
Além disso, o tempo médio das viagens por transporte público é o dobro das realizadas por automóvel”. Falta, conforme os técnicos, uma visão integrada do transporte coletivo, comprovando aquilo que, na prática, a maior parte dos usuários já sabe, por experiência: andar de ônibus significa perder tempo e, dependendo do trajeto, pagar pela passagem tanto quanto se pagaria pelo combustível do automóvel.
A solução parece estar na gestão da região metropolitana, recriada depois de mais de uma década da Secretaria de Desenvolvimento Regional que nunca serviu para nada. O estudo do Plamus estará pronto em fevereiro.
E a região metropolitana ainda está em fase de implantação, dependendo das velhas teias burocráticas que travam o desenvolvimento do Estado. Enquanto isso, nós sofremos com os congestionamentos, com as sinaleiras pifadas, os caminhões trancando ruas etc.
(ND, 22/ 01/2015)