11 dez Denúncia trata dos radares e semáforos
A denúncia levada à Justiça trata apenas do suposto esquema para beneficiar as empresas Kopp, de radares, e Focalle, de sinalização de trânsito, junto ao Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf).
Também estão indiciados representantes da Artmil, acusada de servir de intermediária para as supostas propinas, e uma subcontratada pela Focalle para operar serviços de sinalização de trânsito. Foi desmembrada do inquérito e serão analisadas separadamente as denúncias envolvendo a empresa Sinasc.
Graziotin também pediu que fossem liberados sete dos 11 denunciados que ainda estão sob prisão preventiva em razão deste inquérito – ao todo o pedido abrangeu 10 suspeitos.
Na denúncia encaminhada ao juiz Marcelo Volpato, da Vara do Crime Organizado, pede que sejam mantidos sob custódia apenas Júlio Machado, Adriano Melo e os empresários José D’Agostini Neto (Focalle) e Décio Stangherlin (Kopp).
Na fundamentação do pedido de prisão preventiva de Faria, o promotor disse que “o denunciado utiliza seu cargo público para fins totalmente desvirtuados, que prejudicam severamente a máquina pública e, consequentemente, toda a sociedade”.
(DC, 11/12/2014)