16 dez Custo de vida de Florianópolis fecha novembro com alta
O Índice de Custo de Vida na Capital fechou novembro com alta de 0,58%. A principal influência para o resultado foi a alta dos hortifrutigranjeiros: o subgrupo Produtos In Natura registrou o maior aumento na Capital (4,04%) desde abril de 2013.
O índice do mês ainda registrou aumento em todos os grupos que compõem o cálculo: Alimentação (0,61), Produtos Não Alimentares (0,76%), em função de despesas com combustível que subiram 1,83%, Serviços Públicos e de Utilidade Pública (0,74%), motivada pelo reajuste de 22,22%, ocorrido nas tarifas dos ônibus executivos, e Outros Serviços (0,06%). Com o resultado, a alta nos primeiros onze meses do ano chegou a 5,92% e o acumulado dos últimos doze meses atingiu 6,50%.
O resultado foi 0,24 ponto percentual inferior ao índice de outubro, que teve variação de 0,82%. Já em comparação com novembro de 2013 (que registrou 0,51%), houve aumento de 0,07 ponto percentual.
Os dados para o índice do mês foram coletados entre 1º e 29 de novembro de 2014 pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), por meio de convênio firmado em 2007.
Confira o relatório mensal e a série histórica do IPC na página do Custo de Vida, no portal da Udesc Esag.
Sobre o índice
O Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) de Florianópolis é calculado desde 1968 pela Udesc Esag, em trabalho coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes Neto, egresso da instituição.
Reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de preços de 319 itens. A relevância de cada produto para o cálculo do índice foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc Esag.