Saiba como funcionava o esquema de corrupção desmantelado pela PF em Florianópolis

Saiba como funcionava o esquema de corrupção desmantelado pela PF em Florianópolis

A Operação Ave de Rapina da Polícia Federal desarticulou uma quadrilha formada por servidores públicos municipais, vereadores e empresários locais e gaúchos que juntos oneraram o município de Florianópolis em mais de R$ 30 milhões. Quatorze mandados de prisão e cinco de condução coercitiva foram cumpridos. Segundo a PF, o empresário Adriano Nunes está foragido. Entre os envolvidos estão o presidente da Câmara de Vereadores César Faria (PSD), o vereador Marcos Aurélio Espíndola (PSD), o Badeko, e o presidente da FCFFC (Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes), João Augusto Freyesleben Valle Pereira, o Guto.

As fraudes, conforme a PF, envolvem licitações para instalação de radares e lombadas eletrônicas, e para realização de atividades festivas e eventos, além de elaboração de leis que favoreceriam empresários envolvidos. Ontem à tarde, o prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) exonerou três servidores.

Quatorze suspeitos foram presos preventivamente na operação, cujo nome é uma alusão à espécie que se adapta em tipos de caça, assim como os servidores que ajustavam aditivos nas licitações para obter vantagem própria. A PF cumpriu 38 mandados de busca e apreensão nas casas dos alvos, no Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), no prédio da prefeitura da rua Conselheiro Mafra, na FCFFC e nos gabinetes de Faria e Badeko “O presidente da Câmara foi indiciado como um dos mentores da organização criminosa. Veja mais em ND Online.

 

(ND, 13/11/2014)