Mobilidade com soluções articuladas

Mobilidade com soluções articuladas

Não são poucos os especialistas que apontam como causa dos problemas de mobilidade urbana, além do excesso de automóveis, a falta de organização das cidades. Entradas para escola e trabalho no mesmo horário, saídas idem; aberturas de lojas no mesmo horário; fechamento idem; sinaleiras sem sincronia; falta de engenheiros e agentes de trânsito (um problema crônico em Florianópolis); falta de ciclovias e de alternativas de transporte (marítimo, ferroviário, balsas).
Aí não tem sistema de transporte coletivo que funcione, nem aqui, nem na Cochinchina, porque não há como conciliar horários e linhas de forma adequada. Em outras palavras, a Grande Florianópolis carece hoje de soluções emergenciais, de um plano B para resolver as graves ocorrências que afetam mobilidade urbana – um acidente na ponte, na SC-401 ou na BR-101 para tudo, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, elevando o nível de estresse dos motoristas de automóveis e dos passageiros de ônibus.
A Polícia Militar desenvolveu um planejamento nesse sentido, mas não pode agir sozinha. O comandante do 4º Batalhão, tenente-coronel Araújo Gomes, observa em mensagem à coluna: “Na linha do que falas, cito alguns elementos utilizados em grandes cidades como um centro de comando e controle de trânsito, monitoramento eletrônico de filas e retenções, possibilidade de reprogramação de semáforos e dispositivos de orientação à população como painéis e mensagens (via Twitter, por exemplo), tudo articulado”. O nome disso: pronta resposta a emergências, muito utilizado em defesa civil
(Confira matéria na íntegra no ND,11/11/2014)