20 nov Anel viário da BR-101 é um toque pernicioso de sadismo
Da coluna de Humberto Ungaretti (ND, 19/11/2014)
Moradores, autoridades e trabalhadores de Biguaçu estão indignados com o pouco caso de alguns órgãos públicos em relação ao contorno viário da BR-101.
E aumentam o nível da indignação toda vez que acontece um acidente no perímetro urbano do município, que é cortado pela rodovia. Na terça, 18, com o tombamento de um caminhão, a cidade parou de novo durante horas.
O prefeito José Castelo Deschamps (PP) é uma das vozes mais ativas do município, lembrando sempre sua presença na luta pela implantação do anel viário. A mais recente barbaridade exigida pela Funai (Fundação Nacional do Índio) é a realização de audiências públicas com 10 comunidades indígenas, sendo que apenas duas ficam no trajeto da rodovia.
Ele, assim como o deputado federal Esperidião Amin (PP), que já se manifestou na tribuna da Câmara, não consegue entender esse absurdo, que extrapola mesmo qualquer nível de compreensão, levando-nos a crer que a insensibilidade da burocracia tem sempre um toque pernicioso de sadismo.
Em tempo: pelo contrato da Autopista Litoral Sul com o governo federal, o anel viário deveria ter sido entregue em 2012. Não fizeram nem um quilômetro desde 2008, quando o contrato foi assinado, até hoje.