28 out Florianópolis lidera ranking estadual de cidades com mais famílias endividadas
No mês de outubro, Florianópolis segue liderando o ranking de cidade catarinenses com o maior percentual de famílias endividadas. Na Capital do Estado, 85,5% estão comprometidas com dívidas – sendo 62,8% “mais ou menos” ou “muito” endividadas. Em seguida vêm Joinville, com 54,4%, e Blumenau, com 44%. As informações são da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC), que acaba divulgar a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC).
Além de concentrar o maio percentual de famílias endividadas, Florianópolis lidera também em Santa Catarina o ranking de famílias com contas em atraso: 20,9%. Blumenau apresenta o menor percentual de inadimplentes, com apenas 9,1%.
É de Florianópolis a liderança, mais uma vez, nas famílias que não terão condições de pagar: 7,7%. Nesse quesito, Blumenau é a melhor posicionada, com 2,2% de famílias sem condições de pagar suas dívidas.
Já em relação aos tipos de dívida nas cidades, o cartão de crédito continua sendo o principal agente do endividamento, com especial destaque para Florianópolis, com 67,5%. Os financiamentos, tanto de carro quanto de casa, aparecem logo em seguida com 12,5% e 7,1%, respectivamente.
Entre as famílias endividadas de Florianópolis, o tempo de comprometimento com dívida é de “por mais de um ano” para 41,1%, seguido por “até 3 meses”, para 43,4%.
Já entre as famílias inadimplentes da Capital, o tempo de pagamento em atraso é “acima de 90 dias” para 49,4% e “até 30 dias” para 27,4%. 36,7% afirmam que não terão condições de quitar a despesa atrasada.
Em Santa Catarina
No Estado, o endividamento das famílias caiu 0,3 ponto percentual (p.p) na comparação com setembro. Porém, na comparação anual, houve alta de 2,4 p.p. O percentual de famílias endividadas, que era de 54,4%, subiu para 56,8%.
O cartão de crédito, com 66,2%, continua sendo o principal agente do endividamento dos catarinenses. Em seguida aparecem, respectivamente, os carnês (43%), os financiamentos de carro (33,1%) e o crédito consignado (27,4%).
( Deolhonailha, 27/10/2014)