Conta de água e esgoto subirá 7,27% a partir de setembro em Santa Catarina

Conta de água e esgoto subirá 7,27% a partir de setembro em Santa Catarina

As contas de água e esgoto ficarão mais caras em Santa Catarina a partir de setembro. O reajuste de 7,27%, válido para todas as categorias de consumo, foi autorizado pela Agesan (Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina). Os serviços de água e esgoto, ambos prestados pela Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), são reajustados a cada 12 meses. O consumidor passará a pagar o aumento na tarifa em setembro, pois o reajuste incidirá sobre o consumo de agosto.

De acordo com a resolução da Agesan publicada na segunda-feira, o último reajuste das tarifas de água e esgoto ocorreu em julho do ano passado, também passando a vigorar efetivamente em setembro de 2013. De acordo com Rubens Aguiar, representante da Casan no Comitê Técnico de Regulação dos Serviços de Saneamento Básico, o aumento visa reequilibrar as contas da companhia e os preços diante da inflação dos últimos 12 meses. “Fizemos o pedido de aumento em maio, com antecedência, como prega a legislação. É algo que já vínhamos estudando em função do aumento de muitas das matérias primas com que trabalhamos”, justifica.

Aguiar conta que a Casan havia solicitado um reajuste em torno de 11%, mas a Agesan autorizou apenas 7,27%, uma vez que a agência não detectou uma defasagem tão grande no equilíbrio do contrato da concessionária. Apesar da diferença, Aguiar considera que o reajuste foi bom para a companhia e para a sociedade. “Ficou de bom tamanho para todos os lados, principalmente para o consumidor, que só pagará o preço reajustado a partir de setembro”, ressalta.

Aguiar, que também é chefe de gabinete da presidência da Casan, explica que o pedido da companhia foi de 11% pelo aumento nos produtos derivados do petróleo, como os produtos químicos usados em larga escala pela Casan. “Os componentes com que mais trabalhamos são produtos químicos e materiais hidráulicos, sendo que o preço dos químicos aumentou bastante nos últimos 12 meses. Era a partir disso que havíamos solicitado os 11%, mas já que a agência não autorizou, ficaremos em 7,27%”, afirma.

(Notícias do Dia Online, 03/07/2014)