29 jul Campanha inicia a luta contra as hepatites virais
Após o sucesso do lançamento da campanha estadual contra hepatites virais, que aconteceu neste sábado (26), o Município inicia a semana de mobilização comemorando o dia Mundial de Combate a Hepatites. Até 1ª de agosto, serão realizaras ações desenvolvidas por diversos órgãos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Nas unidades de saúde, será oferecida orientação sobre a doença, e nos salões de beleza haverá blitz de fiscalização realizada pela Vigilância Sanitária. A oferta de exames para detecção das hepatites em toda a rede municipal também será intensificada.
A gerente de Vigilância Epidemiológica da SMS, Ana Cristina Vidor, explica que nesta semana também acontecerão atividades educativas, tanto nos serviços de saúde, como nas escolas, com parceria dos educadores. “Considerando a importância desta doença no Brasil, e em especial em nosso Estado e Município, todos os profissionais da SMS estão participando desta mobilização para orientar e divulgar os malefícios que a doença traz”, completa.
Durante o lançamento da campanha que aconteceu no Centro de Saúde (CS) de Coqueiros no último sábado, foram vacinados 96 adultos. Destes, dois tomaram a segunda dose e, no restante, foi aplicada a primeira etapa da vacina. Foram realizados também, cerca de 50 aconselhamentos de pré-teste rápido (HBV + HBC).
A campanha de vacinação contra hepatite B acontece em todos os municípios do Estado, onde também estão disponíveis os testes rápidos de hepatite B e C, além de orientações sobre medidas de prevenção e tratamento.
Sobre a hepatite B
A hepatite é uma inflamação do fígado, geralmente causada por vírus, mas que também pode ser provocada pelo abuso de bebida alcoólica e por reação a algum medicamento. É uma doença silenciosa, que nem sempre apresenta sintomas, mas, quando aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por isso a importância do diagnóstico precoce, para prevenir doenças como o câncer de fígado e a cirrose, diminuindo também a necessidade de transplantes e internações.
A hepatite B é transmitida pelo sangue e/ou nas relações sexuais sem preservativo. É possível pegar a doença por meio do compartilhamento de objetos como agulhas e seringas, lâminas de barbear, materiais cirúrgicos e odontológicos, materiais de manicure sem adequada esterilização ou por meio de materiais para confecção de tatuagens e colocação de piercings.
(Prefeitura de Florianópolis, 28/07/2014)