A importância da doação de sangue

A importância da doação de sangue

(Por Denise Gerent*, DC, 14/06/2014)

Em 14 de junho de 1868 nascia em Baden, na Áustria, Karl Landsteiner. Médico e biólogo, recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 1930 pela classificação dos grupos sanguíneos, o sistema A B O, e por ter descoberto o fator RH. Seus estudos mostraram que havia diferenças entre os sangues de diversos indivíduos. A descoberta propiciou a incorporação da transfusão de sangue à rotina médica. Por esta razão, 14 de junho foi escolhido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o o dia dedicado a agradecer e homenagear essas pessoas admiráveis, os doadores de sangue. anônimos, que reservam momentos de sua vida atribulada e gotas do seu sangue para garantir a continuidade da vida de tantos outros.

As comemorações do Dia Mundial do Doador carregam consigo a intenção de conscientizar as pessoas e motivá-las a integrar esta rede que, embora formada por anônimos, é de imensa importância. O dia 14 de junho igualmente enfatiza a essencialidade da doação de sangue como política pública e a importância de doadores altruístas na obtenção de componentes sanguíneos seguros para atender a todos que necessitam de transfusão. Ser um doador significa muito mais que simplesmente ceder sangue. Significa acima de tudo, assumir um estilo de vida saudável, marcado por um profundo respeito à vida: à sua e à dos demais.

Em Santa Catarina, 85% das doações de sangue são realizadas por decisão individual com o único intuito de ajudar desconhecidos. Entre os doadores, cerca de 48% são regulares ou ditos de repetição, com ao menos duas doações ao ano. Estes índices bem demonstram a grandeza destes anônimos incríveis. A eles, nosso respeito, nosso mais profundo agradecimento e sincera admiração.

*DIRETORA-GERAL DO HEMOSC. MORADORA DE FLORIANÓPOLIS