Guerra judicial

Guerra judicial

Por Paulo Alceu (ND, 13/03/2014)
O consórcio responsável pela recuperação da ponte Hercílio Luz, que agora está no banco dos réus, contesta a ação judicial da empresa Engemonte, de Minas Gerais, que afirma ter sido lesada ao atender um pedido para a montagem de peças de aço para a pista e passeios, que devido a mudanças no edital, acabaram sendo canceladas. Enquanto a empresa mineira pede ressarcimento por danos e perdas, a Espaço Aberto diz que adiantou R$ 1 milhão para a montagem de placas ortotrópicas que não foram entregues. Destaca que também está na Justiça pedindo que o dinheiro antecipado seja devolvido, inclusive em material, já que não foi concluído o trabalho. O consórcio suspeita, por meio dos advogados, que não houve nem a compra do material, enquanto que a Engemonte afirma que as placas estão estocadas sem serventia desde 2010. E se sustenta no fato de que cumpriu um contrato baseado num edital que de repente foi modificado. O processo está em fase de perícia. Ou seja, virou uma guerra judicial onde cada uma das partes argumenta perdas e pede ressarcimento. E a ponte? Ah, a ponte continua na promessa de um dia ser concluída. A data agora é 31 de dezembro. Será?