28 jan Volúpia fiscal
(Coluna Sergio da Costa Ramos,DC, 28/01/2014)
O reajuste sem eira nem beira do IPTU, fator de desgaste para a administração, não se apoia apenas no instinto do “bebê lactente”, com compulsão para chupar cada vez mais impostos, mas na necessidade de recuperar capacidade de investimento. Hoje toda a arrecadação da prefeitura está comprometida com a manutenção da “máquina”, que tem custos crescentes e destinação carimbada para a saúde e educação.
Com o aumento da população, vem a necessidade de novos postos de saúde, escolas e creches que requerem contratação de funcionários, cujos salários são anualmente reajustados. A conta cresce geometricamente e o orçamento não acompanha.
O prefeito, como os de outros 5 mil municípios, ou aumenta o IPTU ou fica refém do “pires” de Brasília.
O contribuinte sofre triplamente com esse federalismo “manco”: recebe mordidas fiscais de três bocas vorazes: União, Estado e municípios.