27 jan Grande Florianópolis registra diversas quedas de luz, e Celesc culpa calor extremo
Maria aparecida Meinschein, da Colônia Santana, em São José, tem tido prejuízos na sua empresa com as constantes faltas de luz durante o dia. “E, à noite, o problema é o calor e os mosquitos”, reclama. Como ela, inúmeros moradores da Grande Florianópolis têm enfrentado apagões. Segundo a Celesc, a culpa é das temperturas extremas.
A empresa, por meio da assessoria de imprensa, informou que as temperaturas extremas, como calor e frio, geram aumento da demanda e aumento do risco de ocorrências.
Maria Aparecida diz que luz, na sua região, pode acabar de manhã, de tarde ou de noite. “De dia, geralmente, a luz vem e volta. Mas, à noite, ela demora mais tempo”, conta Maria.
Em Santo Amaro da Imperatiz também há relatos de problemas. “Vamos nos reunir para tratar dos apagões sucessivos, que vêm ocorrendo na nossa cidade, causando prejuízo, aumentando a insegurança. Discutiremos também a atuação da Celesc no nosso município”, escreveu João Carlos Pawlick, diretor da Defesa Civil do município. Uma reunião foi realizada na Câmara de Vereadores para discutir o assunto.
Segundo informações da Celesc, no sistema de média tensão, as ocorrências estão concentradas na região da Grande Florianópolis, principalmente nos municípios de Águas Mornas, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara. Nos sistemas de baixa tensão, que atende as casas, há problemas em todo o Estado.
Ainda de acordo com a Celesc, a empresa registrou dois recordes de demanda de energia na sua área de concessão. Primeiro, na terça-feira, às 15h30, e, depois, na quarta-feira, às 4h30, quando chegou a 4.596 MW (megawatts). O valor máximo anterior era de 4.132MW. Ou seja, o aumento foi de 11,5%.
( Notícias do Dia, 25/01/2014)