17 dez Obras de remoção da antiga praça de pedágio de Palhoça devem terminar em janeiro
Os trabalhos de demolição da praça de pedágio do km 219 da BR-101, em Palhoça, deve seguir até o final de janeiro, segundo informou nesta segunda-feira a concessionária Autopista Litoral Sul. Dez homens e três máquinas trabalham no local para remover a estrutura que funcionou de 2009 até junho deste ano, quando foi desativada por determinação do Ministério dos Transportes. O trânsito neste ponto da rodovia está desviado por cones em duas pistas no sentido Norte e Sul.
Paralelo ao serviço de demolição, as máquinas seguem trabalhando na divisa de Palhoça com Paulo Lopes, no km 243 da BR-101, onde vai ser instalada a nova praça de pedágio do trecho. O prazo para conclusão dos trabalhos e início da cobrança do pedágio é de seis meses, de acordo com a Autopista Litoral Sul.
A transferência foi uma reivindicação dos moradores de Palhoça desde que a praça de pedágio praticamente dividiu o município ao meio, obrigando aqueles que precisem se deslocar de uma região a outra tenham que pagar o pedágio.
Inédita em concessões de rodovias federais, a determinação do Ministério dos Transportes foi uma resposta aos atrasos das obras previstas e que acabou resultando num Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), obrigando a empresa a apresentar plano de trabalho para tudo o que não havia sido feito no prazo determinado.
Segundo levantamento divulgado com exclusividade pelo Diário Catarinense, a concessionária da rodovia, em cinco anos de contrato, cumpriu menos de 20% do que deveria – deixando de investir cerca de R$ 690 milhões.
A troca de posição da praça está sendo custeada pelos usuários do trecho privatizado, de Palhoça a Curitiba, desde fevereiro – data do último reajuste da tarifa. Na época, o aumento de 16,2% que elevou o preço de R$ 1,50 para R$ 1,70 (veículos de passeio) em todas as praças era sustentado principalmente pelo investimento da nova construção – orçada em cerca de R$ 175 milhões.
(DC, 16/12/2013)