Obras de remoção da antiga praça de pedágio de Palhoça devem terminar em janeiro

Obras de remoção da antiga praça de pedágio de Palhoça devem terminar em janeiro

Os trabalhos de demolição da praça de pedágio do km 219 da BR-101, em Palhoça, deve seguir até o final de janeiro, segundo informou nesta segunda-feira a concessionária Autopista Litoral Sul. Dez homens e três máquinas trabalham no local para remover a estrutura que funcionou de 2009 até junho deste ano, quando foi desativada por determinação do Ministério dos Transportes. O trânsito neste ponto da rodovia está desviado por cones em duas pistas no sentido Norte e Sul.
Paralelo ao serviço de demolição, as máquinas seguem trabalhando na divisa de Palhoça com Paulo Lopes, no km 243 da BR-101, onde vai ser instalada a nova praça de pedágio do trecho. O prazo para conclusão dos trabalhos e início da cobrança do pedágio é de seis meses, de acordo com a Autopista Litoral Sul.
A transferência foi uma reivindicação dos moradores de Palhoça desde que a praça de pedágio praticamente dividiu o município ao meio, obrigando aqueles que precisem se deslocar de uma região a outra tenham que pagar o pedágio.
Inédita em concessões de rodovias federais, a determinação do Ministério dos Transportes foi uma resposta aos atrasos das obras previstas e que acabou resultando num Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), obrigando a empresa a apresentar plano de trabalho para tudo o que não havia sido feito no prazo determinado.
Segundo levantamento divulgado com exclusividade pelo Diário Catarinense, a concessionária da rodovia, em cinco anos de contrato, cumpriu menos de 20% do que deveria – deixando de investir cerca de R$ 690 milhões.
A troca de posição da praça está sendo custeada pelos usuários do trecho privatizado, de Palhoça a Curitiba, desde fevereiro – data do último reajuste da tarifa. Na época, o aumento de 16,2% que elevou o preço de R$ 1,50 para R$ 1,70 (veículos de passeio) em todas as praças era sustentado principalmente pelo investimento da nova construção – orçada em cerca de R$ 175 milhões.
(DC, 16/12/2013)