Transporte marítimo pode começar a funcionar dentro de 30 dias em Florianópolis

Transporte marítimo pode começar a funcionar dentro de 30 dias em Florianópolis

Falta apenas uma vistoria da Marinha e a instalação de dois trapiches flutuadores para que a linha experimental de transporte marítimo em Florianópolis vire realidade. Segundo o empresário responsável pelo projeto, Aldo Pamplona Maciel, na terça-feira os técnicos da Marinha farão uma visita aos locais de embarques e desembarques. A previsão do empreendedor é que em 30 dias o serviço esteja funcionando.
O projeto prevê uma linha entre o trapiche do Clube de Remo, no Centro, até o Bairro Abraão, no Continente. O trajeto será feito com um barco-ônibus, com capacidade para 40 passageiros e três tripulantes. O secretário de Transportes da Capital, Valmir Humberto Piacentini, afirma que todas as pendências do empresário com a prefeitura já foram resolvidas, faltando apenas a instalação dos flutuantes.
Segundo Aldo, para não construir trapiches novos, será feita uma adaptação nos que já existem no Abraão e no Centro. Cada ponto vai receber a instalação de plataformas de concreto retangulares de 3m de largura por 6m de comprimento.
Cada uma dessas peças custa R$ 56 mil. Estas plataformas serão uma espécie de extensão dos trapiches existentes. Porém, ao invés de terem um nível fixo, elas acompanham a maré, facilitando o embarque e desembarque.
A ideia inicial era fazer uma ligação entre Canasvieiras e a Beira-Mar. A previsão era de que a passagem custasse R$ 12, mas, com o novo trajeto, esse preço deve diminuir.
— Ainda não sei o preço, porque preciso ter certeza dos custos, mas deve ficar mais barato que o previsto — diz Aldo.
O trajeto deve durar cerca de 20 minutos, incluindo o tempo de embarque e desembarque. Aldo diz ainda não saber exatamente quais os horários de funcionamento do serviço.
Para Piacentini, a iniciativa de Aldo pode ser o início de um transporte marítimo de massa na Capital. O secretário diz já cogitar uma licitação futura, para que toda a cidade tenha acesso aos barcos como meio de locomoção.
— Falavam que a gente estava de costas pro mar, agora já estamos de lado — disse o secretário.
(Hora de Santa Catarina, 11/11/2013)