Ibama recebe estudo de impacto ambiental para contorno viário

Ibama recebe estudo de impacto ambiental para contorno viário

Foram mais de 10 anos de espera. Mas ontem, enfim, a Autopista Litoral Sul – concessionária que administra o trecho Norte da BR-101 – entregou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) referente ao contorno viário da Grande Florianópolis. Foi um passo importante para o início da obra, prevista para começar em março do ano que vem e que, depois de pronta, desafogará o trânsito da região. Pela primeira vez há garantia de que haverá cumprimento do prazo prometido.
Divididas em seis volumes, as mais de três mil páginas que compõem o documento foram protocoladas às 15h36min de ontem na sede do Ibama, em Brasília. Agora, o órgão deve analisar minuciosamente o material e, se julgar necessário, pedir novas intervenções à Autopista. Entre outubro e novembro devem ser realizadas audiências públicas nos três municípios atravessados pelo contorno – Biguaçu, São José e Palhoça. Procurada pela reportagem ontem, a assessoria do Ibama optou por não se manifestar sobre o assunto.
Reunião foi transferida para a manhã deste sábado (30/08)
Hoje, uma reunião na Fiesc, em Florianópolis, deve tratar sobre os possíveis entraves na definição do traçado e questões relacionadas a desapropriação de terrenos na Fiesc. Será às 8h, com a presença de Bastos e da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O encontro que seria realizado na tarde de ontem foi transferido por problemas no voo de ambos. O diretor-presidente da Autopista, Paulo Castro, o governador Raimundo Colombo e os prefeitos das quatro cidades mais populosas da Grande Florianópolis também participam da reunião.
Outro entrave surgido no início da semana também foi resolvido ontem, quando o prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos, assinou o Termo de Anuência, autorizando as obras no município – uma das uma alças de acesso do contorno passará pela cidade, num trecho de 300 metros. Com esse aval, a Autopista pode iniciar o processo de desapropriações e indenizações das propriedades que ficam no local em uma área de 160 mil metros quadrados.
(DC, 31/08/2013)