23 jul Secretaria do Continente promove encontro com especialistas na área de acessibilidade
Especialistas em urbanismo, doutores em engenharia, Instituto Guga Kuerten, Ipuf, empresários e representantes de associações de moradores. Todos compareceram no evento promovido pela Secretaria Municipal do Continente, na tarde gelada e chuvosa desta segunda-feira (22) com único objetivo: entender como tornar um espaço público acessível a todos.
As palestras ajudaram a exemplificar elementos simples que passam despercebidos, mas que se bem empregados, podem fazer a diferença na vida de quem tem qualquer dificuldade motora, visual, intelectual ou auditiva. O superintendente do Ipuf, Dalmo Vieira Filho, falou sobre o conceito que Florianópolis poderá ganhar com o novo plano diretor e como é importante integrar as pessoas em um espaço público de convivência.
“As pessoas precisam encontrar conforto na rua, em Florianópolis precisávamos rever muitos pontos da cidade e vamos fazer isso de forma bem pensada e planejada com o plano diretor”, explicou.
A presidente do IGK, Alice Kuerten, acompanhou todo o evento e disse que o instituto quer contribuir com a elaboração dos projetos.
“Não faremos nada para barrar projetos, não será esse novo trabalho, só iremos contribuir para que todos consigam oferecer uma praça acessível, as soluções são simples, basta pensarmos nelas”, disse.
A criatividade que faz a diferença
A arquiteta, professora da UFSC e doutora em engenharia Vera Helena Moro Bins Ely explicou maneiras de tornar uma praça mais acessível. Ela elogiou a iniciativa da Secretaria do Continente como um ótimo exemplo a ser seguido.
“Para fazer um projeto acessível não precisa de mais investimento, somente mais criatividade e conhecimento sobre as deficiências. É bom saber que o projeto Continente Saudável poderá mudar os espaços públicos” informou.
O secretário do Continente, João Batista Nunes, agradeceu a presença de todos e falou sobre a importância de ocupar as praças.
“As pessoas estão cada vez mais trancadas dentro de seus condomínios e de suas casas, mas é nas praças e nos campinhos de futebol onde encontramos a cidadania. Por isso, nossa meta em revitalizar boa parte deles no Continente”, relatou.
(PMF, 22/07/2013)