10 jun Custo de vida em Florianópolis tem menor variação dos últimos 14 meses
A variação do Índice de Custo de Vida em Florianópolis no mês de maio foi a menor dos últimos 14 meses. O registro foi de 0,17%, sendo que apenas em março de 2012 houve deflação de 0,02%. O resultado foi 0,57% inferior ao apurado no mês anterior, que registrou aumento de 0,74%. Com o resultado, a alta no ano chega a 2,66%, e o acumulado dos últimos doze meses ficou em 6,31%. Já em comparação com maio de 2012, houve redução de 0,23%.
A principal influência para o resultado de maio foi o aumento em menor escala no grupo Alimentação, que saiu de uma alta de 1,11% em abril para 0,26% em maio. Também contribuiu para a redução de 0,52% no índice do grupo Produtos Não Alimentares, com destaque para a baixa nos preços de produtos de limpeza, com queda de 3,96%, de higiene, com redução de 2,19%, aparelhos eletrônicos, com diminuição de 2,05% e eletrodomésticos, com queda de 0,77%. Mesmo assim, no mesmo grupo, houve altas significativas nos móveis, com aumento de 5,06% e nos remédios, com 3,22%.
Os dados para o índice do mês foram coletados Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), entre 29 de abril e 31 de maio, e são divulgados pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), por meio de convênio firmado em 2007.
Nos demais grupo houve alta: os preços dos Serviços Públicos subiram 0,31%, consequência do aumento na tarifa de telefone fixo em 6,79%, e em Outros Serviços a variação foi de 0,40%, puxada pelos preços da habitação (2,01%) e dos serviços de assistência de saúde (0,65%).
Confira o relatório mensal e a série histórica do IPC na página do Custo de Vida, no site da Udesc Esag.
O Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) de Florianópolis é calculado desde 1968 pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina, em trabalho coordenado por Hercílio Fernandes Neto. Reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de preços de 319 itens. A relevância de cada produto para o cálculo do índice foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc Esag.
(G1, 09/06/2013)