Estudantes assinam pedido de segurança

Estudantes assinam pedido de segurança

Alunos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pedem mais iluminação para o campus de Florianópolis, em abaixo-assinado que circula nas redes sociais e na própria universidade.

A petição está em dois documentos: um em papel, que está passando pelas salas de aula, e outro pela rede social Avaaz – site para criação de reivindicações – com link publicado na página da UFSC no Facebook. Mais de 1,5 mil estudantes haviam assinado o documento até as 18h de ontem. Os pedidos são consequência do clima de insegurança gerado por três assaltos à mão armada no último mês, quando quatro carros foram arrombados.

Um computador foi furtado de dentro do campus, na última terça-feira, em um laboratório que estava sendo frequentado por estudantes.

Gabriela Santetti, aluna da 8a fase do curso de História, faz parte de um movimento denominado Coletivo Feminista que idealizou o projeto. Segundo ela, ter mais iluminação e segurança no campus é um anseio de toda a comunidade universitária.

– Sobre a segurança, o debate precisa ser aberto com a comunidade acadêmica. O cercamento precisa ser discutido para que não se restrinja à entrada da comunidade – argumenta a estudante

Iluminação do entorno foi acertada com a Celesc

Segundo a atual gestão da universidade, todas as lâmpadas queimadas estão sendo trocadas desde o início do ano letivo. Um projeto com a Celesc deverá tornar a área ao redor do terreno da UFSC mais iluminada e garantir a instalação de mais postes de luz até o fim do ano. O cercamento do terreno, lembrado pela aluna, será amplamente discutido com a comunidade universitária, conforme o pró-reitor de Administração, Antonio Carlos Montezuma Brito.

– Devemos ter pelo menos três entradas. Queremos cercar (o campus) para garantir mais segurança, mas com projetos para manter a comunidade sempre em contato com a UFSC – explicou o pró-reitor.

Ainda não há uma previsão de quando será iniciado o cercamento.Com relação ao abaixo-assinado, a reitoria diz ainda não ter tomado conhecimento, mas garante que está aberta ao diálogo.

(DC, 19/04/2013)