13 mar Alagamentos: a responsabilidade de cada um
(Por Carlos Damião ND, 11/03/2013)
Na semana passada recebi a imagem do amigo Paulo Roberto Witoslawski, acompanhada de um alerta sobre a sujeira acumulada nas bocas de lobo da Capital. No caso específico, trata-se de uma boca na região do Mercado Público. Muitas ruas na Grande Florianópolis poderiam estar livres de alagamentos se os moradores não jogassem lixo nas vias públicas. O que apareceu de sujeira, no sábado (9), depois que as águas baixaram, foi uma grandeza. E aquela sujeira não é responsabilidade direta do poder público, é dos próprios moradores e comerciantes, que não acondicionam o lixo corretamente ou atiram seus resíduos diretamente nas ruas. Claro que o trabalho pesado, a se realizar agora (e sempre), é incumbência do poder público. Que tem que gastar dinheiro do contribuinte para consertar aquilo que, invariavelmente, é o próprio contribuinte que estraga. Em suma, a sociedade é prejudicada pela incapacidade cidadã de perceber o quanto a questão dos resíduos é coletiva – de cada um e do poder público.