Gasolina está mais cara nas praias em Florianópolis

Gasolina está mais cara nas praias em Florianópolis

Enquanto o governo federal desconversa sobre o aumento da gasolina, falando apenas em estudos e possibilidades, o con­sumidor está sendo obrigado a pesquisar para não pagar mais pelo litro do combustível. E ain­da tem proprietário de revenda se aproveitando da presença dos turistas para cobrar um pouco mais. Os abusos tem resultado em pesadas críticas nas redes sociais, onde o consumidor se esforça para divulgar os lugares com preço mais em conta.

Em Florianópolis o litro varia de R$ 2,690 a R$ 2,899, segundo a ANP (Agência Nacio­nal de Petróleo), com a gasoli­na mais cara sendo vendida nas praias. Em Joinville os valores variam de R$ 2,59 a R$ 2,76, tabela associada justamente à ausência dos turistas na maior cidade de Santa Catarina.

A demora na definição do aumento oficial é criticada até pelos revendedores de combus­tíveis. O presidente do Sincom­bustíveis (Sindicato do Comér­cio Varejista de Derivados de Petróleo do Litoral Catarinen­se), Roque Colpani, pede que a situação seja resolvida de uma vez. “Ficam jogando com a gente e criando uma expectativa com os consumidores”, disse Colpa­ni, lembrando que quanto antes for aplicado o aumento, melhor. “Quanto antes o reajuste acon­tecer, mais rápido o consumidor vai se acostumar com o novo va­lor e vai reduzir o consumo, se ele achar necessário”, destacou o presidente.

Por enquanto, os valores mais altos da gasolina são en­contrados nos balneários da Capital, onde há maior con­centração de turistas durante a temporada de verão.

Na região continental, por exemplo, o litro da gasolina co­mum custava R$ 2,74 até sexta-feira (18) e já começou a semana com o valor de R$ 2,69. Em Ju­rerê Internacional, o preço por litro do mesmo produto custa R$ 2,89. O valor é praticado desde o fim do ano, conforme os frentistas.

Segundo o presidente do Sincombustíveis, essa é uma situação típica, porque o valor do combustível é livre. “Cada um faz seu preço e é natural que na região de praia ele saia mais caro por causa da procura que é maior”, informou Colpani.
(Saraga Schiestl, ND, 22/01/2013)