29 jan Área na Baía Sul: descartado local para transferência
A escolha de um terreno para a realocação de comerciantes que atuam na Baía Sul – no Direto do Campo e camelódromo – voltou à estaca zero.
O procurador-geral do município, Julio Cesar Marcellino Júnior, informou que o local proposto na semana passada (cuja localização não foi informada) precisou ser descartado por ser de responsabilidade do Estado. A transferência seria burocrática e poderia demorar.
Ontem, os comerciantes foram oficialmente notificados de que terão de desocupar o prédio que utilizam na Baía Sul até março. Não se considera mais, inclusive, o Terminal Cidade de Florianópolis para receber os profissionais, pois seriam necessárias várias reformas, o que também demandaria muito tempo.
– Daria para aproveitar só o teto. Seria uma obra para um ano – explica o procurador-geral.
Para uma realocação dos comerciantes a curto prazo, a prefeitura trabalha com a disponibilização de um terreno sem edificação.
Alternativa seria a utilização de tendas
– Nesse caso, eles voltariam para as tendas, como ambulantes. Temos deixado claro que, para uma edificação futura, terá que ser feita licitação.
Marcellino preferiu não falar em datas para a sugestão de outro terreno. Segundo ele, o assunto continuará em debate nos próximos dias.
O advogado que representa o camelódromo e o Direto do Campo, Alessandro Marceddu, informa que ainda aguarda um posicionamento oficial da prefeitura. A liberação da área segue uma determinação judicial de dois anos atrás.
Ainda está em fase de elaboração um projeto para a revitalização do terreno da Baía Sul. A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano não informou quando o plano será concluído. A prefeitura garante, no entanto, que a desocupação da Baía Sul respeitará o prazo estipulado pela Justiça, que vence na primeira semana de março.
(Por Gabrille Bittelbrun, DC, 29/01/2013)