19 nov Do lado oposto
Da coluna de Sérgio da Costa Ramos (DC, 15/11/2012)
Qual a utilidade da agência nacional de transportes terrestres – a ANTT –, para cujo diretor um trecho de 9,3 quilômetros (do total de 42) do rodoanel de Floripa precisa de quatro anos para ficar pronto?
No Brasil, essas agências são peculiares: da telefonia à saúde pública ou aos transportes, elas se aliaram às concessionárias contra o contribuinte. A empresa já perdeu todos os prazos contratuais da concessão para construir a via alternativa e parece ter aprendido com sua matriz espanhola – a OHL – todos os macetes da postergação.
De que lado está, afinal, a ANTT? Do apostolado ou do lado oposto?