24 out Metrô de superfície será avaliado pelo governo de SC junto com as 12 propostas para a nova travessia Ilha-Continente
O projeto de um metrô de superfície se somará às 12 propostas a serem avaliadas pelo governo do Estado como medidas para resolver o problema de mobilidade urbana na ligação entre a Ilha e Continente. A ideia foi apresentada nesta terça-feira pelo secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Renato Hinnig, ao governador Raimundo Colombo.
Pelo projeto, o metrô ligeiro de superfície teria um trem circulando a cada 10 minutos nos 37 km de trecho, passando pela Avenida Beira-Mar, Avenida Mauro Ramos, fazendo a volta pelo Norte da Ilha, seguindo para o Bairro Trindade até o Aeroporto Hercílio Luz.
O transporte carregaria cerca de 90 mil passageiros por dia. A empresa portuguesa Logistel é a responsável pelo projeto. Segundo o administrador da empresa, Albino Pedrosa da Silva, o trecho da BR-101 entre Barreiros, em São José, — nas proximidades da Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) — até o Terminal de Integração Central (Ticen) seria cumprido em cerca de 12 minutos.
O metrô de superfície, ou veículo leve sobre trilho (VLT) é um pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade. Seu tamanho permite que a estrutura de trilhos se encaixe no meio urbano existente.
A proposta prevê a redução dos 120 mil veículos que circulam na ligação entre Ilha e Continente em 35% a 45%. Com a construção do contorno viário da Grande Florianópolis — projeto da Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt) que aguarda licença ambiental para ser executado pela Autopista Litoral Sul —, e a instalação do transporte marítimo o percentual subiria para 50%.
Para o secretário, a possibilidade da construção de uma quarta ponte também não é descartada. Em uma segunda etapa, a linha poderia ser estendida para São José, Biguaçu e Palhoça.
Hinnig afirma que a tarifa do metrô não seria maior do que a do transporte coletivo. A ideia é que as estações instaladas entre o trecho favoreçam o acesso a outros modais, dessa forma, o usuário não pagaria duas passagens. A previsão é que as paradas tenham estacionamentos para que os passageiros possam deixar o carro e seguir de metrô. O usuário pagaria um valor que seria usado na manutenção do transporte.
Em fevereiro deste ano, a Logistel já havia demonstrado a intenção de fazer um projeto para Florianópolis. Independentemente, a empresa portuguesa procurou a Assembleia Legislativa para mostrar a ideia. A empresa, que já executou projetos na China e Angola, pretende apresentar também uma proposta para reativar o transporte de passageiros na Rodovia Tereza Cristina no Sul do Estado.
Novas propostas poderão ser encaminhadas na próxima semana
O projeto integrará o segundo pacote de propostas, cuja apresentação será lançada na próxima semana, em data a ser definida, pela SC Parcerias. Pelo projeto conceito feito pela empresa portuguesa especialista em soluções de logística e transporte Logistel, a primeira etapa da linha do metrô teria 37 km ligando a Ilha ao Continente. O custo seria de 750 milhões de dólares, cerca de R$ 1,5 bilhão. De acordo com Hinnig, a ideia é que o governo gaste o menos possível na execução da obra e consiga apoio da iniciativa privada.
Esta não é a primeira vez que um projeto de metrô de superfície surge como uma possível solução para o trecho. Em maio de 2011, o governo do Estado assinou um contrato de R$ 6,44 milhões com a Prosul, empresa que faria o estudo de viabilidade do projeto, que passaria sobre a a Ponte Hercílio Luz. Hinnig disse apenas que o estudo não seguiu adiante e o governo resolveu abrir espaço para manifestação de propostas à comunidade.
A nova proposta apresentada ao governador tem três possibilidades: construir a passagem dos trens entre as pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, usar uma pista de cada ponte para a instalação dos trilhos ou ainda instalar a estrutura para o metrô em um nível acima das duas pontes. Para o administrador da Logistel, Albino Pedrosa da Silva, o mais viável seria a construção no vão entre as pontes. O secretário regional estima que a construção da primeira fase começaria em dois anos após a tomada de decisão do governo pelo projeto.
Em julho, 12 propostas de quarta ligação entre Ilha e Continente foram apresentadas ao Estados. As ideias têm esboços de obras com custos entre R$ 500 milhões a R$ 2 bilhões e parte delas preveem pedágio. Duas delas propõem a construção de uma ponte para carros e ônibus no vão entre a Pedro Ivo e Colombo Salles. O cronograma prevê o lançamento do edital da Parceria Público Privada (PPP) para a execução de um dos projetos em dezembro de 2013.
(DC, 23/10/2012)
Metrô de superfície nas pontes da Capital
Um 13º projeto foi apresentado ontem ao governo do Estado e custaria em torno de R$ 1,5 bilhão
O projeto de um metrô de superfície se somará às 12 propostas a serem avaliadas pelo governo do Estado como medidas para resolver o problema de mobilidade urbana na ligação entre a Ilha de SC e o Continente.
A ideia foi apresentada ontem pelo secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Renato Hinnig, ao governador Raimundo Colombo.
O projeto integrará o segundo pacote de propostas, cuja apresentação será lançada na próxima semana, em data a ser definida pela SC Parcerias. Pelo projeto conceito feito pela empresa portuguesa Logistel, especialista em soluções de logística e transporte, a primeira etapa da linha do metrô teria 37 quilômetros ligando a Ilha ao Continente. O custo seria de US$ 750 milhões, cerca de R$ 1,5 bilhão. De acordo com Hinnig, a ideia é que o governo gaste o menos possível na execução da obra e consiga apoio da iniciativa privada.
Esta não é a primeira vez que um projeto de metrô de superfície surge como uma possível solução para o trecho. Em maio de 2011, o governo do Estado assinou um contrato de R$ 6,44 milhões com a Prosul, empresa que faria o estudo de viabilidade do projeto, que passaria sobre a Ponte Hercílio Luz. Hinnig disse apenas que o estudo não seguiu adiante e o governo resolveu abrir espaço para manifestação de propostas à comunidade.
A nova proposta apresentada ao governador tem três possibilidades: construir a passagem dos trens entre as pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, usar uma pista de cada ponte para a instalação dos trilhos ou, ainda, instalar a estrutura para o metrô em um nível acima das duas pontes. Para o administrador da Logistel, Albino Pedrosa da Silva, o mais viável seria a construção no vão entre as pontes. O secretário regional estima que a construção da primeira fase começaria em dois anos após a tomada de decisão do governo pelo projeto.
Em julho, 12 propostas de quarta ligação entre Ilha e Continente foram apresentadas ao Estado. As ideias têm esboços de obras com custos entre R$ 500 milhões a R$ 2 bilhões e parte delas prevê pedágio.
(DC, 24/10/2012)
Redução de 120 mil veículos por dia
Pelo projeto apresentado, o metrô ligeiro de superfície teria um trem circulando a cada 10 minutos nos 37 quilômetros de trecho. O transporte carregaria cerca de 90 mil passageiros por dia. Segundo o administrador da Logistel, Albino Pedrosa da Silva, o trecho da BR-101 entre Barreiros, em São José – nas proximidades da Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) – até o Terminal de Integração Central (Ticen) seria cumprido em cerca de 12 minutos. O metrô de superfície, ou veículo leve sobre trilho (VLT), é um pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade. Seu tamanho permite que a estrutura de trilhos se encaixe no meio urbano existente.
A proposta prevê redução de 35% a 45% dos 120 mil veículos diários que circulam na ligação entre Ilha e Continente. Com a construção do contorno viário da Grande Florianópolis – projeto da Agência Nacional de Transportes Terrestres que aguarda licença ambiental para ser executado pela Autopista Litoral Sul – e a instalação do transporte marítimo, o percentual subiria para 50%. Para o secretário Renato Hinnig, a possibilidade da construção de uma quarta ponte também não é descartada. Na segunda etapa, a linha poderia ser estendida para São José, Biguaçu e Palhoça.
Hinnig afirma que a tarifa do metrô não seria maior do que a do transporte coletivo. A ideia é que as estações instaladas entre o trecho favoreçam o acesso a outros modais. Dessa forma, o usuário não pagaria duas passagens. A previsão é que as paradas tenham estacionamentos, e o usuário pagaria um valor que seria usado na manutenção do transporte.
(DC, 24/10/2012)
Mais uma alternativa
OPINIÃO DC
Que Florianópolis precisa oferecer alternativas para o seu sistema de transporte coletivo todos sabemos. Impossível continuar na exclusiva dependência de uma frota de ônibus de eficácia questionável. A proposta de um metrô de superfície, surgida ontem, é atraente sem dúvida.
Mas os moradores da Capital estão perdendo a confiança de que a quarta ligação se concretizará. São tantos os projetos, de todas as espécies e por tanto tempo que o assunto está correndo o risco de escorregar para o terreno da brincadeira.
Seria bom o governo do Estado e o novo prefeito se unirem, com urgência, para encaminharem o assunto com a devida seriedade.
(DC, 24/10/2012)
Empresa portuguesa propõe metrô de superfície no vão das pontes em Florianópolis
O governador Raimundo Colombo conheceu nesta terça-feira o 13º projeto para a quarta ligação Ilha-Continente. A proposta da empresa portuguesa Logistel foi resultado de um estudo sobre mobilidade urbana na Capital. O modelo entregue ontem ao governo propõe a criação de um metrô ligeiro de superfície, que ligará a Ceasa (Central de Abastecimento de Santa Catarina), em São José, ao Ticen (Terminal Integrado Centro), em Florianópolis.
Na primeira etapa, a intenção é construir os dez km de linha nas margens da BR-282, a Via Expressa. Entretanto, no total, o projeto contemplará 37 km, alcançando a região do bairro Trindade e Sul da Ilha, chegando ao aeroporto Hercílio Luz. Se escolhido, será feito em PPP (Parceria Público-Privada). A intenção do governo é não cobrar a mais do que a tarifa de ônibus atual pelo novo serviço.
A empresa propôs que a travessia Ilha-Continente seja feita de três formas: entre os vãos, acima deles ou uma das pistas das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo. O custo só dessa etapa está avaliado em R$ 1,5 bilhão.
O projeto português chega durante a seleção aberta pelo governo do Estado para escolha do novo modelo de quarta ligação. Apesar disso, o presidente da SC Par, Paulo Cesar Costa, disse que não será analisado separadamente do concurso aberto pelo governo. Há uma previsão de 150 dias, a partir do recebimento das propostas, para a definição do escolhido.
“Eles (Logistel) terão que entrar na PMI [Proposta de Manifestação de Interesse]. A segunda fase começa nos próximos dias e eles podem participar tranquilamente”, afirmou. O governo catarinense deve abrir a nova PMI até a semana que vem e, desta vez, serão aceitos apenas projetos para transporte coletivo de massa. Na primeira etapa de PMIs foram aceitos todos os tipos de ligação Ilha-Continente.
(ND, 24/10/2012)