19 jul Florianópolis foi a cidade que mais registrou roubos e homicídios em SC no 1º semestre
O município de Florianópolis foi o que registrou o maior número de roubos em Santa Catarina no primeiro semestre de 2012: 919 – em 2011, esse número foi de 786. No quesito homicídio, a liderança também é da Capital: foram 38, oito a menos do que no mesmo período do ano passado.
As informações constam do “Relatório Estatístico em Santa Catarina – Primeiro Semestre de 2012”, entregue nesta terça-feira, 17, ao secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba.
O documento, organizado pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatísticas, da Diretoria de Informação e Inteligência da Secretaria da Segurança Pública, traz os principais indicadores de criminalidade do Estado.
Regiões
Na Capital, apesar da diminuição dos roubos em comércio (43 ocorrências a menos), houve aumento no registro das ocorrências de roubo a transeunte e de roubo em veículo, os quais apresentaram acréscimo de 79 e 50 ocorrências, respectivamente.
O Centro da cidade é a região com a maior incidência de registros (24,64%), seguido pelo bairro Capoeiras (9,34%) e pelo bairro Estreito (5,95%). A Avenida Paulo Fontes é o logradouro com maior incidência de roubo, contabilizando 20% dos crimes desta modalidade, seguida pela Avenida Mauro Ramos, com 6,67% dos registros.
Grubba determinou ao Comando Geral da Polícia Militar que se intensifiquem o policiamento preventivo e ostensivo nessas áreas, como foco no Aterro da Baía Sul. Grubba também destacou a importância de ampliação do sistema de videomonitoramento nessas regiões.
Perfil
O perfil do autor do crime de roubo em Florianópolis pode ser resumido por intermédio de suas características principais: sexo masculino (98,46%), portador de arma de fogo (65,50%) ou de arma branca (12,53%), rosto descoberto (81,31%), agindo sozinho (31,93%) ou em conjunto com mais um comparsa (46%) e, normalmente, realizando sua fuga a pé (47,69%).
A violência é empregada somente em 18,38% dos casos, sendo que a grave ameaça pauta esta modalidade criminosa (81,62%). Como resultado, apenas em 13,14% dos casos as vítimas sofrem algum tipo de lesão corporal.
(DeOlhoNailha, 18/07/2012)