25 jul Definição sobre a transferência da praça do pedágio de Palhoça fica para próxima semana
Uma reunião, na tarde desta terça-feira, entre o prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, a ministra das Relações Institucionais Ideli Salvatti, representantes do Ministério dos Transportes e da Auto Pista Litoral Sul tornou mais viável a mudança da praça de pedágio da BR-101, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Dos quatro assuntos discutidos, três foram concluídos com acordo entre as partes. Agora, falta definir valores da nova tarifa.
Esta pendência, porém, deve ser acertada já na próxima semana com um novo encontro na quarta-feira. De acordo com o prefeito Ronério, feito isso, o contrato será concluído dando início às obras. A partir daí, serão 180 dias para a inauguração da nova praça e desativação da antiga.
— Sabemos que o valor vai aumentar, porque tem mais 25 km de rodovia que passam a fazer parte da concessão, só não acordamos de quanto será esse aumento — explicou o prefeito.
Investimentos federais
As três questões resolvidas na reunião de ontem acertaram que o governo federal irá arcar com algumas despesas na rodovia, permitindo que a concessionária invista na transferência da praça.
— Existe uma área de risco no Morro dos Cavalos que, se desmoronar, não sabemos de quanto pode ser esse prejuízo. Ficou acertado que a recuperação ficará por conta do governo federal — detalhou Ronério.
O prefeito explicou ainda que com a conclusão da segunda ponte sobre o Rio Maciambú, percebeu-se a necessidade de mais uma pista no Morro dos Cavalos, no sentido Palhoça/Paulo Lopes. Obra que também vai receber recursos federais. Por último, também virá de Brasília o dinheiro que irá concluir pequenas obras que ainda estão pendentes no trecho entre as pontes sobre os rios Cubatão e da Madre.
Já são três anos de impasse sobre a transferência da praça de pedágio. Neste período Foram mais de 20 viagens a Brasília, cinco manifestações que trancaram a BR-101 e dezenas de reuniões. Hoje a prefeitura de Palhoça gasta R$ 30 mil mensais para isentar os moradores que foram cadastrados na prefeitura. Com a desativação do pedágio, Ronério estuda a possibilidade de criar no local um posto de informações turísticas.
(DC, 24/07/2012)