Após protesto, Prefeitura afirma que semáforo e faixa de pedestre são inviáveis na Beira-Mar Norte, em Florianópolis

Após protesto, Prefeitura afirma que semáforo e faixa de pedestre são inviáveis na Beira-Mar Norte, em Florianópolis

Praticantes fizeram manifestação para reivindicar por segurança no trânsito em frente aos clubes

A solução reivindicada por remadores em Florianópolis, que fizeram uma manifestação por mais segurança no trânsito na avenida Beira-Mar Norte, na manhã desta quarta-feira, não deve ser atendida a curto prazo.

De acordo com Secretário Municipal de Obras, Luiz Américo Medeiros, o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) já fez estudos na região e afirma que a instalação de uma sinaleira ou faixa de pedestre seria inviável.

— Qualquer obstáculo na pista está fora de cogitação por que teria impacto na avenida Beira-Mar Norte. Existe um estudo para construir uma passarela paralela a ponte Colombo Salles, mas ainda não há prazo. Por enquanto, não tem previsão de mudança.

Com remos em mãos, o grupo de cerca de 30 remadores bloquearam uma das pistas, próximo ao Elevado Carl Hoepcke, por cerca de 10 minutos. Os atletas reivindicam a instalação de um semáforo e placas de redução de velocidade em frente aos clubes Aldo Luz, Francisco Martinelli e Riachuello, que atende aproximadamente 300 praticantes, entre eles, cadeirantes.

Conforme o atleta e presidente do clube Aldo Luz, Marcos Knoll, os remadores vêm solicitando uma solução para o trânsito há anos.

— Já tivemos audiência com autoridades para discutir uma alternativa. Não temos sinaleira, passarela ou faixa de pedestre por perto. Durante a construção do elevado, a Prefeitura falou que estava fazendo um estudo como IPUF sobre o nosso caso. A negociação tem que sair da promessa.

Falta de segurança

Há poucos dias, o remador Odilon Maia Martins, de 82 anos, precisou atravessar a avenida correndo e se jogar no meio-fio para não ser atropelado. Outro remador teria passado por um caso parecido. A falta de segurança tem levado pais a cancelar a matrícula de filhos que frequentam os clubes.

O grupo planeja fazer novas paralisações com mais integrantes e interditar o tráfego por mais tempo.

(DC, 29/02/2012)