Botijões de gás explodem e incêndio destrói duas casas em morro da Grande Florianópolis

Botijões de gás explodem e incêndio destrói duas casas em morro da Grande Florianópolis

Chamas atingiram as paredes de outras três moradias

Um incêndio no Morro da Caixa, na Colônia Santana, em São José, na Grande Florianópolis, destruiu duas casas de madeira na tarde desta sexta-feira. Dois botijões de gás explodiram e as chamas atingiram as paredes de outras três moradias da comunidade. Apesar do susto, ninguém se feriu.

De acordo com a moradora Loreni de Fatima Thomas, 39, a comunidade ouviu apenas alguns estalos antes da explosão e quando o fogo começou, em minutos destruiu completamente duas casas da vizinhança. Em uma das moradias destruídas moravam sua irmã Margarete Thomas, 40, sua sobrinha Ana Luisa Thomas, 18 e na outra, sua sogra Irondina Vaz dos Santos, 64, que morava sozinha.

Loreni conta que por volta das 15h30min ouviu barulhos na casa ao lado e quando olhou pela janela percebeu que se tratava de um incêndio. O calor e o fogo também passaram a atingir sua moradia. Segundo ela, antes da chegada do Corpo de Bombeiros, os vizinhos se uniram e tentaram conter as chamas com baldes de água. Mesmo assim, o fogo atingiu parte de sua casa e destruiu sua lavanderia.

— Conseguimos retirar a máquina de lavar e algumas roupas, mas o resto virou pó — diz.

No momento da ocorrência não havia ninguém nas casas destruídas pelas chamas e a aposentada Irondina escapou por pouco. Sua filha, Maria de Fátima Vaz dos Santos, que mora a poucos metros do local, diz que a senhora costuma dormir após o almoço, mas que na sexta-feira, decidiu visitá-la. Irondina teria esquecido uma das chamas do fogão acessas antes de sair.

— Ela sempre morou sozinha, mas ultimamente anda esquecida. Não sei como vai ser daqui para frente, ela ficou apenas com a roupas do corpo e está em estado de choque — conta.

O morador Sidnei Veloso chegou a entrar nas casas para retirar móveis e eletrodomésticos.

— Quando abri a porta, o fogo se espalhou e não deu para fazer mais nada — conta.

(Por Aline Rebequi, ClicRBS, 16/12/2011)