14 nov Mais uma temporada e os mesmos problemas na Lagoa da Conceição, no Leste da Ilha de SC
O verão está chegando e num dos pontos turísticos mais visitados de Florianópolis, questões como a falta de infraestrutura, segurança e investimentos não receberam a atenção necessária
A pouco mais de um mês para o início do verão e da “invasão” dos turistas em Florianópolis, a comunidade está preocupada com a situação na Lagoa da Conceição, um dos principais pontos turísticos da cidade.
Há reclamações sobre o abandono da praça, presença de moradores de rua, má conservação de monumentos, mas principalmente com a segurança.
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Caminho de moradores, frequentada por visitantes e turistas, a Praça Bento Silvério, localizada no coração da Lagoa da Conceição, reúne não só manifestações culturais, lazer e desporto.
O local também é unanimidade de muitas críticas. Falta de iluminação adequada, má conservação do parque, ausência de limpeza e manutenção periódica são alguns dos problemas apontados.
Um estudo realizado pelas alunas de arquitetura da UFSC, Mariana Stezner e Isabela Ornelas, levantou outras falhas. Calçadas mal conservadas, o mobiliário urbano está disperso em pequena quantidade assim como a vegetação foram percebidos no levantamento.
O diretor da Fundação do Meio Ambiente (Floram), Gerson Basso, informa que as ações previstas para o verão não contemplam a Praça Bento Silvério.
– Vamos buscar uma parceria com a iniciativa privada para fazer melhorias neste local para a alta temporada. Nós faremos a limpeza das algas putrefadas da lagoa e fiscalização acústica de bares e restaurantes.
Também não há previsão de obras na praça por parte da Secretaria Municipal de Turismo.
Até há projetos para melhorias no bairro – revitalização da Avenida da Rendeiras com a construção de passeios públicos e iluminação subterrânea e a construção de uma nova ponte –, mas aguardam a liberação de recursos federais.
– Pretendemos usar a verba do Prodetur, e para isso, dependemos do Ministério do Turismo. Nos últimos meses, não conseguimos evoluir as negociações por causa da mudança de ministro. Os valores chegam a R$ 52 milhões – disse o secretário Vinícius Lummertz.
Enquanto isso, as crianças aproveitam como podem o parquinho que há anos não recebe manutenção. Maria Cascaes afirma que há no mínimo três anos faz inúmeras reclamações, sem sucesso.
(Por Joyce Santos, DC, 14/11/2011)