01 nov Ampliação do aeroporto Hercílio Luz depende de união e responsabilidade
Da coluna de Paulo Alceu (ND, 01/11/2011)
A ampliação do aeroporto está diretamente condicionada a obras no sistema viário, envolvendo a duplicação da Diomício Freitas
As explanações do ex-secretário, Carlos Alberto Riederer, sobre o aeroporto da Capital produziram reações por parte do vice-prefeito João Batista Nunes, que o acusou, inclusive, de ter faltado com a verdade. Riederer em sua manifestação afirmou que Nunes e a então senadora Ideli Salvatti “promoveram um factoide envolvendo o Avaí num projeto contratado pela SC Parcerias.” Nunes rebateu, declarando que não existia projeto de duplicação e sim um esboço. Só para esclarecer, a ampliação do aeroporto está diretamente condicionada a obras no sistema viário, envolvendo a duplicação da Diomício Freitas. O projeto final, segundo o vice-prefeito, foi formatado com a ajuda financeira do Avaí. Entre idas e vindas a Brasília foram liberados R$ 5 milhões como emenda da bancada catarinense. Nunes lembrou que esse recurso está disponibilizado na Caixa Econômica Federal. Chegou antes da verba direcionada à duplicação da SC-401, uma emenda da ministra Ideli Salvatti. Daí veio a pergunta: Por que não foi sacado para dar início a obra? O vice-prefeito disse que tinha que perguntar para a Secretaria de Infraestrutura e o Deinfra, com Paulo Meller. Mas o foco de Nunes era o ex-secretário Riederer, que atuou na administração Angela Amin. “Na época era Angela na prefeitura e Esperidião no governo do Estado. Riederer trabalhava para o casal e agora está questionando o sistema viário, que não resolveu. Se há problemas de mobilidade eles vieram daí”, jogou Nunes. Fora as discussões políticas eleitorais, a novela do aeroporto já ultrapassou os dez anos. Ataques e contra-ataques apenas prejudicam e não auxiliam na solução de um problema que envergonha o Estado. Indiscutivelmente nosso aeroporto de internacional só tem o nome, o que o torna ainda mais ineficiente e decadente.