20 out Pedrinha no sapato
Da coluna de Cacau Menezes (DC, 20/10/2011)
Principal projeto para desafogar o tráfego na região continental de Florianópolis, a chamada Beira-Mar do Continente está em obras há quase oito anos. Agora, na fase final, apareceu um entrave inusitado que pode atrasar ainda mais a obra. Trata-se da ruína de um casarão construído pelo falecido empresário Dionísio Gaspar Damiani quase embaixo da Ponte Hercílio Luz. A construção abrigou, até meados do século passado, cinco galpões que eram alugados por Damiani para servir como depósitos. O detalhe é o seguinte: a prefeitura diz que pagou à família pela desapropriação do imóvel. Porém, a filha de Dionísio, Maria de Lourdes Damiani, a Dona Lourdinha, garante que jamais recebeu um centavo sequer da prefeitura e está revoltada com a situação.
O prefeito Dário Berger já avisou que se o impasse não for resolvido, vai alterar o projeto e fazer um novo traçado da Beira-Mar, o que pode atrasar ainda mais a inauguração.
Mas, afinal, quem pagou e quem recebeu?