Mudar a Capital, sem tirá-la da região

Mudar a Capital, sem tirá-la da região

Da coluna de Carlos Damião (ND, 26/10/2011)
Para empresário, 60% do problema da mobilidade urbana seria resolvido com transferência de órgãos públicos para o Continente
Debater o futuro de Florianópolis tornou-se tema recorrente em qualquer roda de bate-papo. Não faltam sugestões sinceras para contribuir para os rumos de uma cidade que já foi um símbolo nacional de qualidade de vida. Na terça-feira (25), em conversa informal com o empresário José Bitencourt Furtado, um dos vice-presidentes do Secovi Florianópolis-Tubarão, ouvi uma proposta que se alinha à ideia de mudar a capital de lugar. Não para longe, como querem alguns oportunistas. Mas para grandes áreas da região metropolitana. “Mais de 60% da questão da mobilidade urbana seria resolvida com a simples transferência dos órgãos públicos que hoje estão na Ilha de Santa Catarina para áreas de Palhoça, São José, Biguaçu e Tijucas. Tirar o aeroporto, e também a rodoviária Rita Maria, poderia ser outra intervenção importante. Deixaríamos a ilha para os moradores, o comércio e o turismo”.