03 ago Situação das restingas em Florianópolis
A Ilha de Santa Catarina e todo o município estão inseridos no bioma Mata Atlântica, apresentando ambientes de florestas, mangues, lagoas restingas e dunas.
O município tem cerca de 100 praias, diversos costões rochosos, dunas e cerca de 30 ilhotas complementam a beleza das praias. Cerca de 40% da Ilha é caracterizada legalmente como APP – Área de preservação permanente.
O ambiente dunar juntamente com as faixas de praia são feições geomorfológicas, integrantes dos ecossistemas da planície litorânea. Além de compor bela paisagem, possuem relevada importância ecológica sendo extremamente importante à preservação da biodiversidade faunística e florística.
Conforme explica o biólogo Francisco Antônio “Por não haver uma denominação especifica para a área de vegetação pré-marinha (que antecede o mar), foi então adotado e popularizado o termo cientifico restinga.”
Devido à alta permeabilidade do solo, possui indiscutível relevância ambiental, devem ser preservadas de forma absoluta, isto é, sem sofrer qualquer processo de modificação ou ocupação.
Nos últimos anos, as ocupações irregulares e o crescimento urbano desordenado têm sido ameaças constantes ao frágil equilíbrio ambiental.
Dessa forma, a prefeitura municipal de Florianópolis por meio da Floram, seu corpo técnico e equipe de fiscalização, adota posturas para manutenção da integridade desses ecossistemas, os quais, além do monitoramento, são aplicadas medidas mitigadoras para, recuperar e conservar as dunas frontais e a faixa de praia, onde, existe nível degradação ambiental decorridos, principalmente das açõe humanas.
Para conter a degradação de restingas, garantindo, especialmente, que estas possam continuar exercendo sua importante função ambiental de fixadoras de dunas e estabilizadoras de manguezais.
(PMF, 03/08/2011)