As rodovias e as ciclovias

As rodovias e as ciclovias

Da coluna de Carlos Damião (ND, 08/08/2011)

Curiosamente, deficiência de Florianópolis é lei em São Paulo. Mas a lei é letra morta: ninguém cumpre

Uma coincidência: no mesmo fim de semana em que o Notícias do Dia publicou reportagem sobre as rodovias que viraram avenidas na Ilha de Santa Catarina, o Estadão trouxe matéria destacando que uma lei de 1998, obrigando “a incluir ciclovias em todas as rodovias paulistas construídas desde então, está praticamente esquecida pelo governo e pelas concessionárias. Daquele ano para cá, São Paulo ganhou 4.542 novos quilômetros de estradas, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). As ciclovias, porém, somam apenas 17,4 km em três pequenos trechos de rodovias no Estado”. O Plano Cicloviário do Estado de São Paulo “determina que as ciclovias sejam construídas em todos os trechos urbanos de conurbação e onde há locais de atração de pessoas, como indústrias, escolas e comércios”. Bem o caso de Florianópolis.

Futuro

Amigo da coluna reitera o que pensa sobre o futuro da Grande Florianópolis: “É necessário reestruturar e fortalecer o Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis); estruturar ou criar um órgão de planejamento urbano regional; criar o Conselho Metropolitano de Planejamento Urbano.” Para ele, são medidas fundamentais para evitar o colapso regional, sem impedir novos empreendimentos.