26 jul Casan apresenta novos projetos de saneamento ambiental no Congresso da Fecam
A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan pretende investir
cerca de R$ 1, 5 bilhão nos próximos três anos para ampliar o sistema de
coleta e tratamento de esgotos em diversas regiões do estado, além do
reforço no abastecimento de água principalmente na região da Grande
Florianópolis, Norte e Oeste do Estado. Os novos projetos de saneamento
ambiental foram detalhados pelo diretor de Expansão e de Projetos
Especiais da Casan, Adelor Vieira, durante o 9º Congresso Catarinense de
Municípios que acontece até esta terça-feira, 26, no Centrosul, em
Florianópolis.
Ao participar do painel sobre o saneamento básico em Santa Catarina,
Vieira destacou que os recursos são provenientes de financiamentos
internacionais já assegurados com agencias de fomento do Japão e da
França, além de recursos próprios e do governo federal via BNDES, Caixa
Econômica, Ministério da Integração Nacional e do Orçamento Geral da
União. “A meta é elevar o percentual da cobertura da rede de esgotos dos
atuais 17 para 45% entre os 197 municípios catarinenses atendidos pela
Casan”, disse Adelor Vieira.
AMPLIAÇÃO – O diretor de expansão da Casan acrescentou que existem ainda
projetos estruturantes em fase de elaboração e licitação para ampliar
também o abastecimento de água na região de Chapecó, no Oeste, na região
Norte, litoral Norte, Grande Florianópolis e região Norte da Capital,
totalizando R$ 384 milhões. Também foram cadastrados na Fundação Nacional
de Saúde (Funasa), 52 projetos que pleiteiam R$ 560 milhões destinados a
ampliação das redes de água e esgoto em outras regiões do estado.
A Casan busca ainda R$ 74 milhões do governo federal para investimentos em
elaboração de outros projetos e obras saneamento por meio do Programa de
Aceleração do Crescimento – PAC 2. De acordo com Adelor Vieira, a visão da
companhia, além de ampliar a rede de esgoto, é de promover investimentos a
médio e longo prazo em sistemas regionais de abastecimento de água para
atender às crescentes demandas em várias regiões do estado, uma vez que
alguns mananciais estão sendo utilizados muito próximos aos limites de sua
capacidade.
(DeOlhoNaIlha, 26/07/2011)