Novo sistema de estacionamento da Zona Azul de Florianópolis encontra resistências

Novo sistema de estacionamento da Zona Azul de Florianópolis encontra resistências

Motoristas devem utilizar todo o tempo adquirido em uma única vaga
Uma prática bem diferente da teoria. Está e a impressão sobre as novas orientações do sistema de Zona Azul da Capital, que completam hoje um mês. A equipe do Noticias do Dia caminhou pelas ruas e o que encontrou foram informações desencontradas por parte dos monitores e desconhecimento dos usuários. Segundo as novas orientações do Ipuf (Instituto do Planejamento Urbano), órgão que coordena o sistema de estacionamento, usuários devem comprar o cartão de uma hora e utilizar todo o tempo em uma única vaga. O sistema controla os estacionamentos pela numeração de cada uma.
Ao conversar com quatro monitores, a reportagem recebeu a mesma informaçãocontrária à orientação passada pelo Ipuf. “Se o motorista não usar todo o seu tempo nesta vaga, pode concluir em outra vaga, se precisar”, disse uma das atendentes, sem se identificar. Já o gerente da Zona Azul, Ariovaldo Ferreira, fornece uma informação diferente. “Se o motorista compra o cartão de uma hora para aquela vaga, tem que ser usada naquele local”, explica.
Segundo Ferreira, tanto o modelo convencional com cartão ou o eletrônico, vendido pelo monitor, estão disponíveis o tempo mínimo de uma hora. “Somente no sistema Estaciona Fácil, no qual o cliente se cadastra pela internet e compra seus créditos, o tempo pode ser fracionado, independente da vaga que ele estacionar”, observa.
“Não sabia disso”, diz Clarissa Vasconcelos, 27, sobre o sistema. “Acho uma bobagem, se estou pagando por uma hora, tenho o direito de utilizar este tempo”, opina José Carlos Simonassi,45. Já Ramon Facchin,23, concorda com a iniciativa. “Não pensei que poderia ser diferente, mas acho que deveriam disponibilizar tempos mais fracionados”, avalia.
Procurados pela reportagem, os responsáveis pelo Ipuf não foram localizados. O superintendente do Ipuf, Atila Rocha, se encontra em Brasília e seu celular estava fora de área. O superintendente adjunto, Francisco Pereira, também não foi localizado em seu gabinete.
(Por Mônica Amanda Foltran, ND, 01/06/2011)