30 jun Norte da Ilha exige respeito
Da coluna de Carlos Damião (ND, 30/06/2011)
Associações comunitárias se unem para cobrar providências do poder público. E querem comprometimento das autoridades titulares
“Participação no Plano Diretor do Município (que há muito não envolve mais a cidadania e existem suspeitas de que os conteúdos aprovados pelos cidadãos possam ter sido alterados, em seu prejuízo), áreas de saúde, educação, segurança, saneamento básico, limpeza de ruas e calçadas, Operação Verão”. Esse é o trecho de um longo manifesto, divulgado pelo consultor Danilo Cunha, e que resulta dos debates entre representantes de várias entidades comunitárias do Norte da Ilha de Santa Catarina, em reunião realizada na noite de terça-feira (28). “Os cidadãos e lideranças das entidades associativas e representativas estão cansados de receber respostas vagas e protelatórias para temas já apresentados e que representam angústias e ansiedades da cidadania”, enfatiza Danilo, informando que as entidades não aceitarão mais debater esses assuntos com representantes das instâncias governamentais, mas com as próprias autoridades titulares. “Sem dúvida, se esse movimento prosperar, serão alteradas as relações políticas e de poder, pois as associações vão cobrar incessantemente das autoridades mais respeito e providências”, afirma.
Mandatos
O manifesto (e desabafo) de Danilo Cunha e dos moradores do Norte da Ilha se encerra assim: “Autoridades são servidores públicos e, como tal, se espera que se conduzam e comportem. Caso contrário, muitos mandatos podem não ser renovados no ano que vem”.
Ocorrências
Mais uma informação divulgada pelo consultor Danilo Cunha: entre as 29 ocorrências policiais registradas em maio, destacam-se furtos em veículos em via pública, furtos a residências, atentado ao pudor, furto de bolsa, acidentes de trânsito, tentativas de furtos a residências, perturbação de sossego por festas e shows particulares. Isso apenas em Jurerê Internacional.