06 jun Hábito da reciclagem é mais alto no Sul do Brasil, aponta pesquisa
Estudo da GfK alemã revela que quase 80% dos habitantes da região separa o lixo e conhece os materiais adequados
Maior parte da população que recicla presta atenção ao caminhão de reciclagem
No Dia Mundial do Meio Ambiente, uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor, revela que a reciclagem está cada vez mais presente na vida dos brasileiros.
De acordo com o estudo, 59% dos entrevistados separam o lixo para destinar parte dele para a reciclagem, sendo que merece destaque a região Sul do País, onde 79% dos consultados têm este hábito. Já o Nordeste, com 51% das citações, destaca-se como a região onde a prática é menos comum.
É grande ainda a preocupação entre os que têm idade acima de 35 anos – cerca de 65%. Porém, entre os mais jovens, dos 18 aos 24 anos, o índice cai para 46% – uma diferença de quase 20 pontos percentuais. Na análise socioeconômica, os integrantes das classes A e B se sobressaem na prática da reciclagem em relação aos das C e D, 63% contra 54%, respectivamente.
Entre aqueles que têm o hábito de reciclar, mais da metade, 60%, afirma que separa os tipos de recicláveis (papéis, alumínio, vidro etc.). Nesse quesito, destacam-se os habitantes do Nordeste (75%) e Norte/ Centro-Oeste (73%), das classes C e D (71%), e dos 35 aos 44 anos (70%).
A pesquisa da GfK também aponta que o caminhão da coleta seletiva é o principal lugar para despejo do material reciclado. 45% sinalizam esta opção; em seguida está a entrega para algum catador ou cooperativa, com 28% das citações.
Questionados se têm dúvidas sobre os materiais que podem ser reciclados, 90% dos respondentes afirmaram conhecer pelo menos um pouco sobre o assunto, sendo que boa parte deles, 41%, declarou conhecer bem essa questão. O índice é um pouco mais alto nas faixas etárias intermediárias, dos 25 aos 54 anos e, novamente, destacam-se os habitantes da região Sul (95%) e os integrantes das classes A e B (93%).
O estudo da GfK foi realizado em janeiro deste ano e ouviu 1.000 pessoas, a partir dos 18 anos, em nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém) e três capitais (Brasília, Goiânia e Manaus).
(ND, 06/06/2011)