14 abr Demonstração de barco pode ser adiada
O barco catamarã, que faria uma demonstração de transporte coletivo pelo mar da Grande Florianópolis, corre o risco de não chegar amanhã na Capital catarinense. A passagem por SC pode ser adiada porque a Base de Alcântara da Força Aérea Brasileira, localizada no Maranhão, dona da embarcação da empresa BBBarcos (nome fantasia da Emisul), decidiu fazer a vistoria no Estado onde a encomenda foi fabricada.
O prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, solicitou à Força Aérea Brasileira uma autorização para que a vistoria seja feita em Florianópolis. Desta forma, manteria o cronograma de apresentação do catamarã para os prefeitos e lideranças da região. Mas até o fechamento desta edição, o prefeito não havia recebido retorno do coronel Ricardo Rangel da Base de Alcântara, responsável pela liberação.
– O pedido de autorização da troca do local da vistoria para Florianópolis está sendo realizado com apoio da Casa Civil. Logo teremos este retorno.As licenças ambientais estão todas em dia – disse o prefeito.
A demonstração do barco é organizada pela prefeitura de Palhoça, que planeja instalar o transporte marítimo na cidade e tem uma proposta de fazer um consórcio intermunicipal. A viagem partiria da Capitania dos Portos, em Florianópolis, e seguiria pelas águas de Biguaçu, São José e Palhoça. Para o dia, também estava marcada a assinatura de um protocolo de intenções para a criação do sistema metropolitano.
Projeto de instalação do sistema está mais adiando em Palhoça
O catamarã é uma embarcação com 120 lugares, 18 metros de comprimento e 6,1 metros de largura. O barco é idêntico ao testado no fim de março para a linha hidroviária entre Porto Alegre e Guaíba, no RS. O valor dele é de R$ 1,5 milhão.
A passagem do barco fabricado pela BBBarcos seria só para demonstração. Se for criado o sistema, isso não significa que a empresa fornecerá a embarcação, pois, é necessário realizar uma licitação. O processo de instalação de transporte marítimo é incipiente na Grande Florianópolis, mas em Palhoça a iniciativa está mais avançada.
(DC, 14/04.2011)