14 abr Cidades com o meio ambiente seguro
Artigo escrito por Alcides Abreu – orientador de mestrado/2004 (PMF, 14/04/2011)
Um mundo mais seguro só é possível se aos países pobres se der à oportunidade real de se desenvolverem.
Pobreza extrema e doenças não apenas ameaçam diretamente milhares de pessoas, mas, propiciam terreno fértil para outras ameaças – o conflito civil.
Vejam! O sistema econômico é aquele em que ocorrem as atividades de produção e troca de bens e serviços que respondem pela satisfação das necessidades humanas.
Assim, tomando-se por base o Estado no processo econômico, 03 são as hipóteses fundamentais da vida econômica:
1) Coletivismo (que pode assumir a forma de Comunismo, Socialismo e Fascismo);
2) Capitalismo (com vários graus de intervenção estatal); e
3) Anarquismo (ausência total do Estado).
Construído o cenário, estamos certos de que as ameaças à segurança são interconectadas – terrorismo, guerra civil, pobreza extrema, invasões e doenças são problemas que não podem ser vistos isoladamente.
Particularizando, cabe a questão:
Florianópolis reconhece que o mundo global tem âncora no meio ambiente local e que nesse nível a democracia participativa pode ser mais forte, a mobilização política acontece, a autonomia melhor pode ser concretizada e que a solidariedade é parte da vida cotidiana?
Ora, se descentralizar significa ampliar o poder das comunidades locais na economia e na política, a integração municipalizada das soberanias (e o que resta delas) é a melhor estratégia para a construção de um mundo mais seguro.
Nas cidades, sem antolho, aposta-se nessas verdades – os iniciados e experimentados.