A vez dos híbridos e elétricos

A vez dos híbridos e elétricos

Justo quando os fabricantes de automóveis pensavam que era seguro lançar novos modelos depois da crise financeira, um aumento no preço dos combustíveis abalou o panorama da indústria e redobrou a atenção para as tecnologias verdes.

A Ford informou que aumentará sua oferta de tecnologias de baixas emissões e que terá cinco sistemas alternativos de transmissão no mercado em 2013.

Stephen Odell, diretor da Ford Europa, disse que os novos trens de transmissão serão híbridos, elétricos e híbridos elétricos.

Os preços dos combustíveis, que dispararam nos últimos dias devido às tensões no Oriente Médio, criaram um temor de que os consumidores não se animem a comprar um carro novo.

– Com as nossas capacidades nos motores de combustão interna normais e com cinco veículos elétricos em produção, estamos bem colocados – disse Odell.

Ainda que a maioria dos fabricantes de automóveis mostre sinais de recuperação, o tema central do Salão de Genebra será mais uma vez o rendimento do combustível.

O sedan elétrico de luxo da Rolls Royce, o Phantom, poderia dar à tecnologia de propulsão elétrica a faísca que falta até agora. O automóvel foi apresentado esta semana, ainda que, no momento, não existam planos para que o modelo seja produzido em série, segundo a empresa.

A BMW, dona da Rolls Royce, também apresenta o conceito do carro elétrico ActiveE, em Genebra.

Quanto aos híbridos, BMW e Peugeot anunciaram que investirão 100 milhões de euros (US$ 138 milhões) em uma empresa conjunta para construir as partes de substituição para híbridos a partir de 2014. Sua meta é criar uma plataforma europeia aberta para tecnologias híbridas.

A Volkswagen apresentou um híbrido de luxo para a sua marca Porsche, o Panamera S. A empresa afirmou que o carro percorre 14,7 quilômetros por litro de combustível.

O Salão Internacional do Automóvel de Genebra é considerado um dos encontros automobilísticos mais importantes do ano. Como se realiza na neutra Suíça, que não produz veículos em escala industrial, as companhias alemãs, francesas e italizanas competem em igualdade de condições.

(ClicRBS, caderno Nosso Mundo Sustentável, 04/03/2011)