Por que não uma cara nova no aterro?

Por que não uma cara nova no aterro?

Da coluna Ponto Final, por Carlos Damião (ND, 17/11/2011)

Com mais dois anos de licença, bem que Camelódromo e Direto do Campo poderiam revitalizar os galpões. A cidade agradece

Valeu a luta dos florianopolitanos: a Justiça Federal homologou um acordo que permitirá a permanência do Camelódromo Centro Sul, da Feira Direto do Campo e do estacionamento explorado pela Comcap (Companhia de Melhoramentos da Capital), por mais dois anos no imóvel de propriedade da União situado no Aterro da Baía Sul. Mas bem que o pessoal poderia dar uma melhorada no visual daqueles galpões: são muito feios, não combinam com a beleza da cidade. Uma boa revitalizada, com elementos mais modernos (qualquer arquiteto faz muito bem esse tipo de serviço), daria uma “cara” mais bacana para o espaço. A cidade merece esse carinho. Aliás, muito mais carinho com tudo que diz respeito ao aterro, que tinha um belo projeto paisagístico e se transformou num amontoado de cacos urbanos. Quem sabe um prefeito iluminado consiga, algum dia, resgatar pelo menos uma parte do que Burle Marx desenhou, a pedido do então governador (1971-1975) Colombo Machado Salles.