07 dez Florianópolis e mais 12 cidades de SC vão receber R$ 602,4 milhões do PAC 2 para projetos em várias áreas
Em cerimônia com prefeitos e governadores, de assinatura de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se antecipou à sucessora, Dilma Rousseff, e anunciou que o programa sairá da Casa Civil e ficará sob responsabilidade do Ministério do Planejamento no próximo governo.
Santa Catarina terá investimentos nos municípios do Grupo 1 do PAC –, capitais, regiões metropolitanas e cidades com mais de 100 mil habitantes – que somam R$ 602,4 milhões e contemplam ações em Florianópolis e em mais 12 cidades.
Estão previstos os projetos de saneamento, habitação, pavimentação e contenção de encostas e áreas de risco e instalação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Praças do PAC, voltadas para as cidades maiores. Os municípios menos populosos terão a seleção de seus projetos anunciada ainda em dezembro.
Nesta primeira fase, Santa Catarina receberá R$ 563,5 milhões em investimentos em habitação, saneamento, drenagem, pavimentação e contenção de encostas, além de nove praças do PAC, 43 unidades básicas de saúde e três unidades de pronto-atendimento. Lula sugeriu aos prefeitos que não briguem por recursos no Congresso, mas organizem projetos para apresentar ao governo.
– Não percam tempo atrás de emendinhas – aconselhou.
Lula disse que Dilma é muito preparada para discutir recursos.
– As coisas podem fluir com muito mais facilidade – afirmou.
O presidente criticou os antecessores, dizendo que não investiam em infraestrutura e não se relacionavam com prefeitos e governadores porque temiam que passassem os mandatos pedindo dinheiro à União para governar. Lula disse que eleger Dilma fazia parte do seu programa de governo.
– Eu tinha um desejo: fazer a sucessão – afirmou Lula a uma plateia de prefeitos e governadores contemplados com o PAC 2, reunidos no Palácio do Planalto.
– Fazer a sucessão fez parte do meu programa de governo – afirmou Lula, ressaltando a oportunidade que surgiu de eleger uma mulher.
Lula disse que tinha medo de um segundo mandato.
– Hoje, vejo que fizemos muito.
(DC, 07/12/2010)