07 out Bom senso e Parque da Lagoa
Da coluna de Juliana Wosgraus (DC, 0710/2010)
BOM SENSO
O bom senso dos órgãos da prefeitura é bem maior do que o daqueles que não pensaram nos danos ao meio ambiente que a destruição de certas construções na Lagoa da Conceição pode provocar. Sem falar na injustiça contra os radicados no entorno da Lagoa antes da lei que regulamenta as edificações. Só faltava agora uma Lagoa sem decks.
Por que não bloquear desde já as obras embargadas que continuam sendo construídas em ritmo acelerado à beira d’água? Não seria mais sensato parar tudo, não se constrói mais nada até que se resolvam os problemas de esgoto e tantos outros? Para os decks já há solução: os flutuantes que não utilizam ferro nem cimento.
PARQUE DA LAGOA
Eduardo Paredes encabeça uma reivindicação popular do Bairro em defesa do Parque da Lagoa da Conceição. Ali no famoso “vassourão”, as máquinas continuam devastando o que sobrou da mata rasteira do terreno, e as árvores do bosque já foram quase todas derrubadas.
Por isso, Paredes mobiliza um ato público para o Dia das Crianças, na próxima terça-feira. Hoje campo de pouso da galera do voo livre, enquanto o parque servirá ainda para lazer de famílias, crianças, idosos, deficientes físicos, a turma do skate, ciclistas e outros desportistas. O centrinho da Lagoa também é um ponto crucial a ser cuidado.