Cidades Sustentáveis: estudo “Green Index” será feito na América Latina

Cidades Sustentáveis: estudo “Green Index” será feito na América Latina

Iniciativa Inédita, estudo envolve oito países e vai permitir uma avaliação de itens como transporte, qualidade do ar, emissões de CO2, entre outros referenciais de sustentabilidade.

Quais são as grandes cidades com os melhores referenciais em eficiência energética, sistemas de transporte e qualidade do ar na América Latina? O estudo que a Siemens e a Unidade de Inteligência da Economist estão realizando vai ser um referencial certo para responder a esta pergunta ao comparar 17 capitais econômicas da América Latina em termos de sustentabilidade de meio ambiente. As cidades serão avaliadas em oito categorias, incluindo o fornecimento de saneamento, as emissões de CO2 e qualidade da água. Trata-se da primeira tentativa de analisar e comparar o desempenho ambiental de cidades latino-americanas. A publicação do estudo está prevista para final de novembro de 2010.

Do estudo participarão cidades de oito países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai. No Brasil, São Paulo, Rio de janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre fazem parte do estudo.

De acordo com Stefan Denig, encarregado deste projeto na Siemens, “os resultados do estudo ajudarão as cidades a compreender melhor os seus desafios em meio ambiente e a dar-lhes repostas”. Da mesma forma, “permitirá às instancias pertinentes tomar decisões sobre como reduzir o impacto ambiental das cidades, fazendo, por exemplo, que seu fornecimento de energia, seus sistemas de tráfego ou seus edifícios sejam mais eficientes do ponto de vista energético e mais respeitosos com o meio ambiente.”

As cidades serão avaliadas em oito categorias: abastecimento de energia e emissões de CO2, transporte, uso do solo e edifícios, água, saneamento, resíduos, qualidade do ar e governança ecológica. Ao mesmo tempo, o estudo apresentará os projetos com as melhores práticas para que as cidades possam aprender umas com as outras. Na qualidade de sócio independente, a Economist Intelligence Unit cuidará da objetividade dos resultados.

“Trata-se do primeiro estudo que analisa estes aspectos nessa região do planeta”, afirma Denig. O estudo fará parte do índice de Cidades Ecológicas, que irá comparar o desempenho ambiental de cidades de diferentes regiões do mundo. Seguindo o êxito alcançado pelo índice de Cidades Ecológicas da Europa, um estudo no qual se comparou o desempenho ambiental de 30 grandes cidades de vários países europeus, a Siemens agora patrocina estudos similares para a América Latina, África e Ásia.

Nos últimos anos, a Siemens vem apostando na sustentabilidade e nos desafios urbanos e já realizou diversos estudos sobre estas questões em colaboração com as organizações de investigação independentes. Recentemente, foram publicados outros relatórios tais como “Megacity Challenges” (2007) (Desafios das grandes cidades), “Sustainable Urban Infrastructure – Edition London” (2008) (Infraestrutura Urbana Sustentável – edição de Londres) e da “European Green City Index” (2009) (Índice de Cidades Ecológicas na Europa).

As cidades têm de assumir a liderança na proteção ambiental, pois consomem 75 por cento da energia produzida no planeta. “A urbanização e a mudança climática são os dois principais fenômenos que as nossas soluções inovadoras podem ajudar a resolver”, afirmou Denig. A Siemens tem o maior portfólio ambiental do mundo em termos de tecnologias eficientes de energia e de meio ambiente. No ano fiscal de 2009, a empresa registrou graças a receita da venda de produtos e soluções de seu portfólio ecológico, um crescimento de 23 bilhões de euros, cerca de 30 por cento de sua receita total anual. Para obter informações adicionais sobre o Índice de Cidades Ecológicas, acesse www.siemens.com/greencityindex

(Newsletter Siemens, 22/09/2010)