11 ago Energia solar residencial e reciclagem de entulhos
Em grandes hotéis e empresas e também em residências. Apesar do investimento inicial mais alto, a energia solar ganha espaço entre o público residencial.
A empresa Negrello, de Florianópolis, representante da marca Jelly Fish para a região, traz para a 17ª edição do Salão do Imóvel algumas das novidades do setor.
O preço do metro quadrado do painel solar coletor é de R$ 470. O padrão é instalar um metro para cada morador da casa – cada metro aquece cem litros de água, que é a média de consumo diário por pessoa. Fabiano de Andrade, da Negrello, diz que a água aquecida pode ser usada nos chuveiros e nas torneiras de qualquer cômodo do imóvel. Existem também suportes elétricos tradicionais que garantem até 20% do aquecimento em casos de emergência.
Foram firmadas, ainda, parcerias com outras empresas catarinenses e com o governo para levar os equipamentos para comunidades populares. Nestes casos, com o investimento total de R$ 1,8 mil, uma casa com até três pessoas pode ser estruturada para usar aquecimento solar no chuveiro. A Celesc é uma das parceiras do projeto.
(DC, 11/08/2010)
Reciclagem de entulhos
A rede Baram apresenta no evento soluções sustentáveis para diferentes etapas da obra. São comercializadas desde massas para assentamento de tijolos menos poluentes até grandes equipamentos para reciclagem de entulhos.
Com o que seria descartado, podem ser produzidos areia e brita para complementar a mesma obra onde os resíduos foram gerados. São máquinas com capacidade de operação para até 60 toneladas de entulho por hora.
Segundo a empresa, mais de 90% dos resíduos da construção civil podem ser reciclados, reutilizados e transformados em outras matérias-primas. O material reciclado pode ser usado em pavimentos e aterro de estradas, blocos, calçamentos, pisos, tubos, postes e bancos de praças.
Claudia Santos, do departamento comercial da Baram, lembra que, hoje, a maior parte dos resíduos é largada em terrenos baldios. Ela diz que o público da Baram são tanto as grandes incorporadoras, quanto pequenas e médias construtoras.
– Mas além das construtoras, o poder público poderia investir mais na reciclagem destes materiais – defende Claudia.
(DC, 11/08/2010)
As novidades que baterão na sua porta
No mesmo espaço, opções para quem quer comprar, construir ou reformar a casa. Até domingo, Florianópolis sedia a 17ª edição do Salão do Imóvel.
Hélio Bairros, presidente do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) da Grande Florianópolis, entidade que organiza a feira, diz que esta é a maior edição do salão. O evento abrange, também, a Construfair e, pela primeira vez, abre espaço para a Expo Condomínio, voltada para a administração de prédios residenciais e comerciais.
Além das empresas, a Caixa e o Banco do Brasil participam com o atendimento para as linhas de financiamento. Bairros diz que, com a devida documentação na mão e sem restrições financeiras, o visitante pode sair com a compra de um imóvel praticamente fechada.
A previsão é receber entre 35 mil e 40 mil pessoas até domingo e gerar entre R$ 50 milhões e R$ 80 milhões em negócios. Considerando os clientes que visitam os estandes e fecham a compra depois do evento, o valor pode chegar a R$ 200 milhões, prevê Bairros.
(Por ALEXANDRE LENZI, DC, 11/08/2010)