Ponte Hercílio Luz: Profissão sem rotina

Ponte Hercílio Luz: Profissão sem rotina

Um verdadeiro aventureiro. É assim que o construtor naval João Batista, 51 anos, de Presidente Epitácio (SP), se define. O título é justificado por causa das inúmeras viagens que fez pelo país. Ele não lembra por quantas cidades já passou, mas a resposta sobre porquê escolheu este trabalho está na ponta da língua.

– Não ter rotina e trabalhar, normalmente, em cidades turísticas me fazem agradecer por esta profissão. Gosto de não saber onde estarei daqui a alguns meses – diz.

O frio tem se revelado o inimigo de João em Florianópolis. Acostumado com as temperaturas altas do Sudeste e das praias do Nordeste, não aprovou os dias gelados na Ilha:

– Nem o trabalho esquenta o corpo.

Com os filhos crescidos, João ganhou uma companheira nas empreitadas que participa: a mulher Fátima, 51 anos. Por causa da acompanhante, não fica mais no alojamento e usa o carro particular no transporte. Desta vez, alugou uma casa na Armação. Depois que acabar a tarefa na balsa, quer tirar dois dias para aproveitar a Capital com a mulher.

(DC, 21/07/2010)