Táxis: A inútil reserva de vagas

Táxis: A inútil reserva de vagas

Da coluna de Carlos Damião (ND, 07/04/2010)

Tem razão o colega Lucas Sampaio, em mensagem à coluna, quanto ao ponto de táxi da Praça 15: se não há táxis disponíveis, por que são reservadas 26 vagas para esses veículos?

A situação é bem clara: em raras vezes teremos visto, recentemente, 26 carros parados no maior ponto do Centro. Pior, não há táxis em muitos outros lugares da cidade. O próprio Lucas registra: “Não são os táxis que esperam os passageiros, mas sim o oposto”. E cita o caso de sexta–feira passada, no aeroporto Hercílio Luz: praticamente todos os passageiros que desembarcaram de um avião estavam na fila, do lado de fora, aguardando táxis para seguir ao Centro. Uma vergonha para uma cidade que se diz turística.

E o problema não era só com os táxis: não havia qualquer outro tipo de transporte acessível – como ônibus – porque a sexta-feira era santa e, como se sabe, pouca gente nesta cidade se dá ao trabalho de prestar serviços à população nos feriados prolongados.

O chororô de sempre

O mais irônico, nessa história dos táxis, é que quando alguém entra no veículo e puxa conversa com o motorista ouve sempre a mesma resposta: “O movimento está fraco, muito fraco”. Ora, se o movimento está fraco, por que não há táxis circulando em Florianópolis?