Comércio fraco e qualidade de vida nos bairros

Comércio fraco e qualidade de vida nos bairros

Da coluna de Carlos Damião (ND, 05/04/2010)

João Firmino nasceu há 60 anos no Continente, onde mora até hoje. O leitor registra: “Antigamente, o bairro (Estreito) era muito menor, tinha menos gente. Mas havia uma padaria, uma lanchonete, um mercadinho, uma venda em cada esquina. Hoje, com uma população muito maior, nós não temos mais essa fartura de serviços, nem lugares tradicionais para nos encontrarmos”.

Qualidade de vida

O leitor entende que o desaparecimento dos pequenos negócios de bairro tem a ver com a exagerada valorização dos imóveis. “No lugar das padarias e dos mercadinhos temos o quê? Financeiras, bancos, farmácias, operadoras de telefone celular e outros negócios muito lucrativos”. Para ele, a falta das lojinhas tradicionais contribui para a perda da qualidade de vida nos bairros.